“Uma experiência estética a se construir e compartilhar”. Desta forma, o Eu-Outro Núcleo de Pesquisa Cênica define a peça “O Touro Branco”, que tem exibição neste final de semana.
A encenação acontece na sede da Amart (Associação dos Artistas Plásticos de Tatuí e Região), neste sábado, 7, e domingo, 8.
Nos dois dias, a exibição tem início às 20h a apresenta o resultado de trabalho desenvolvido por cinco artistas. Por meio de “O Touro Branco”, eles promovem “o reconhecimento do que há de estético no treinamento técnico-poético entre um homem e um touro”.
O espetáculo tem como pano de fundo a história de amor entre a princesa Amaside e Nabucodonoso. Ele aborda a submissão da mulher e os valores de família “numa sociedade cheia de (pré) conceitos”.
De acordo com a sinopse da peça, “o amor reorganiza as relações que a princesa estabelece com Mambrés, que cuida dela, Amásis, o pai dela, e, acima de tudo, consigo mesma”.
Essa “remodelação” acontece porque a personagem percorre um “caminho de encontros e descobertas, sofrimentos e mistérios”.
“O Touro Branco” parte da perspectiva da composição poética cênica. “Pela encenação, pretende-se compreender como materialidades corporais, sonoras e simbólicas podem impulsionar uma experiência estética”, destaca o Eu-Outro Núcleo de Pesquisa Cênica, em nota enviada pela Amart.
A peça apresenta trilha sonora mesclada (gravada e ao vivo) e iluminação dinâmica (operada em cena). Ela “constrói um bailar de materialidades, no qual atores e personagens se friccionam para fazer emergir uma qualidade de presença”.