Da reportagem
Tatuí tem sete candidatos em disputa nas eleições deste domingo, 2. Quatro concorrem ao cargo de deputado federal, buscando vaga na Câmara dos Deputados, e outros três realizam campanha para deputado estadual, visando à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo).
Os postulantes tatuianos representam as siglas: PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), PSC (Partido Social Cristão), PP (Partido Progressista), Avante, Podemos e PT (Partido dos Trabalhadores). Todos eles estão aptos a concorrer ao pleito, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Os quatro concorrentes que disputam o cargo de deputado federal já participaram de outras eleições. O vereador e cientista político Eduardo Dade Sallum (Eduardo Sallum – PT), atualmente, está no segundo mandato como parlamentar em Tatuí, sendo o mais votado nas eleições de 2020, com 1.709 votos. No pleito de 2016, obteve 682 votos.
O empresário José Guilherme Negrão Peixoto (Guiga Peixoto – PSC) disputa a reeleição para a Câmara Federal. No pleito de 2018, ele conquistou 31.718 votos no estado; em Tatuí, foram 17.485. Anteriormente ele já havia participado das eleições municipais como candidato a prefeito, em 2016.
O servidor público municipal Rogério de Jesus Paes (Rogério Milagre – Avante) já foi candidato a prefeito, vereador, deputado federal e estadual. Por sua vez, o cabelereiro Valdeci Proença (Pode) foi vereador em dois mandatos, de 2013 e 2020. Também se candidatou à prefeitura no pleito de 2020.
Já na disputa ao Legislativo estadual, está a empresária Alessandra Vieira de Camargo Teles (Alessandra Gonzaga – PSDB), que disputa pela primeira vez uma eleição. Ela é filha de Luiz Gonzaga Vieira de Camargo e Maria José Vieira de Camargo (Maria José Gonzaga), que estiveram no comando do Executivo de Tatuí por dois mandatos cada.
Dos três postulantes a deputado estadual, dois possuem histórico político. Luís Donizetti Vaz Júnior (Junior Vaz – PSC) foi vereador em dois mandados, de 2013 e 2020. Já o coronel Wagner Rodrigues (PP) foi candidato ao Executivo municipal em 2020.
Segundo dados disponíveis no TSE, um total de 29.261 candidatos concorrem às eleições gerais deste ano, em aumento de 0,60% em relação a 2018 (29.085). Neste domingo, 2, um eleitorado de 156.454.011 brasileiros está apto a eleger o presidente da República, 27 governadores, 27 senadores, 513 deputados federais, 1.035 deputados estaduais e 24 deputados distritais.
Na disputa pela Presidência, concorrem 12 candidatos; para governador, 223, entre os quais, 10 no estado de São Paulo.
Para o Senado, o TSE soma 234 candidaturas – ou 8,7 por cadeira em disputa (este ano, um terço dos 81 assentos). A “relação candidato/vaga” é maior para a Câmara Legislativa do Distrito Federal: 591 para 24 lugares, ou 24,63 por assento. Em São Paulo, são 11 postulantes para uma vaga.
O total de candidatos em 2022 é de 29.261, em aumento de 0,60% em relação a 2018 (29.085). O TSE contabiliza, ainda, 10.629 candidatos para as 513 vagas de deputado federal, sendo 1.420 do estado de São Paulo, o qual conta com 70 cadeiras na Câmara dos Deputados.
Para deputado estadual e distrital, são 17.347 concorrentes a 1.059 vagas nas Assembleias Legislativas de todo o país e da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Em São Paulo, são 1.929 candidatos disputando 94 vagas.
Considerando o total de 29.261 candidatos a todos os cargos em disputa, o PL é o partido com o maior número de concorrentes (1.616), seguido por: União Brasil (1.544), Republicanos (1.461), MDB (1.400), PDT (1.367) e PP (1.358). Desse contingente, 34% são mulheres (9.890), cumprindo a meta prevista na legislação. Os homens representam 66% (19.347).
No estado de São Paulo, PTB, União Brasil e Avante lideram, juntos, com o maior número de candidatos (175). Na sequência, veem: PSB (173), Pode (172), PL e Agir (169), Republicano (167), PRTB (164) e Patriota (154).
No país, quase a metade dos candidatos (54,56%) tem ensino superior e 52% são casados. A maioria tem entre 35 e 59 anos, mas há 88 candidatos na faixa de 80 a 84 anos.
No estado, o número de postulantes com ensino superior representa 60,7%, os candidatos casados somam 53% e a faixa etária com maior número também está entre os 35 e 59 anos. Com mais de 80, são 14 postulantes, sendo 12 entre 80 e 84, um entre 85 e 89 e um entre 90 e 94 anos.
A ordem de votação destas eleições na urna apresenta os candidatos a: deputado federal (quatro dígitos), deputado estadual (cinco dígitos), senador (três dígitos), governador (dois dígitos) e, por fim, presidente da República (dois dígitos).
Até o pleito de 2014, o primeiro voto foi dado para deputado estadual. A partir de 2018, começou a valer a atual configuração.
A mudança decorreu da lei 12.976, de maio de 2014, que alterou o parágrafo 3º do artigo 59 da lei das eleições (9.504/1997) e, por consequência, modificou a ordem de votação nas urnas.
Nos casos de deputado federal e estadual, o eleitor ainda pode votar na legenda do partido, sem escolher um candidato específico, apertando em dois dígitos. Quem quiser anular o voto basta votar em um número inexistente e confirmar. Para votos em branco, há uma tecla específica na urna eletrônica.
Uma novidade deste ano é a possibilidade de partidos formarem “federações”, que não podem ser desfeitas durante quatro anos. Elas substituíram as coligações partidárias e foram abolidas em eleições proporcionais a partir do pleito municipal de 2020. Este ano são três as federações, formadas por PT/PV/PCdoB, Cidadania/PSDB e Rede/PSOL.