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Falso funcionário de agência troca cartão bancário de vítima
Um homem de 74 anos foi vítima de estelionato dentro de uma agência bancária, na manhã de quarta-feira da semana passada, 11, na região central. A vítima teve o cartão bancário trocado por um indivíduo, utilizando crachá semelhante ao de um funcionário de banco. O crime foi informado ao plantão policial dias depois.
Conforme relatado, o idoso estava em um caixa eletrônico da agência, localizada na rua 11 de Agosto, quando percebeu um sujeito “moreno”, a todo momento, olhando para os lados, como se estivesse procurando por alguma pessoa.
Logo após deixar a agência, segundo relatado, esse indivíduo chamou o idoso, afirmando que teria um “papel no caixa que estava sendo utilizado” e um funcionário do banco “já estava indo para conversar com ele”.
Na sequência, o suposto funcionário – utilizando um crachá de identificação que seria da agência bancária – teria mostrado um papel ao idoso, pedido o cartão bancário dele e, na sequência, devolvido.
A vítima disse à PC que, após certo período, percebeu que o cartão que pegou de volta do suposto funcionário do banco constava o nome de uma mulher. Posteriormente, a vítima retornou à agência e descobriu que os golpistas haviam sacado R$ 3.000 da conta dele.
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Estelionatários cobram mais de R$ 3.000 por travesseiros
Uma mulher de 60 anos, residente na região central, caiu em golpe ao adquirir travesseiros de dois desconhecidos. Os estelionatários ofereceram o produto e utilizaram uma maquininha com a tela quebrada e supostamente sem sinal para cobrar um valor muito maior. O caso aconteceu na quarta-feira, 11, e foi comunicado na Delegacia Central no dia seguinte.
De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 14h30, os dois indivíduos estiveram na frente da casa da mulher com dois travesseiros. Eles afirmaram que seriam os dois últimos travesseiros e que custariam somente R$ 40, a serem pagos com cartão, despertando o interesse da moradora.
Conforme o boletim, a maquininha estava com a tela quebrada, impedindo a visualização do valor cobrado. Ela foi obrigada a colocar a senha três vezes para concluir a compra, com a justificativa de que, nas duas tentativas anteriores, a maquininha estava “sem sinal”.
Posteriormente, segundo o BO, a vítima teve acesso aos comprovantes, através do celular, e percebeu que os estelionatários haviam “cobrado” R$ 3.140 pelos travesseiros. Deste valor, R$ 2.580 foram pagos na função débito e R$ 560, no crédito.
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Flagra em usuário leva GCM a capturar suspeito de tráfico
Um indivíduo de 34 anos acabou preso, no final da tarde de sexta-feira, 13, acusado de tráfico de entorpecentes no Jardim Palmira. Durante a ação, no imóvel do suspeito, a Guarda Civil Municipal apreendeu porções de maconha, crack e cocaína, diversos apetrechos para fração das drogas e dinheiro.
Conforme a corporação, às 17h56, uma equipe fazia patrulhamento pelo bairro quando um popular denunciou que havia uma “movimentação estranha” na rua Santo Amaro, que indicaria a venda de entorpecentes naquele momento.
No local indicado, segundo a GCM, um sujeito foi visto saindo de uma casa, o qual começou a andar mais rápido assim que notou a presença da viatura. Ele foi abordado e, em busca pessoal, os agentes encontraram três pedras de crack e R$ 20.
De acordo com a GCM, o rapaz relatou ter adquirido as drogas no imóvel do qual saíra e se propôs a chamar o morador para a confirmação da compra. Assim que foi chamado, o morador saiu até o portão e, logo que avistou os guardas, tentou fugir, porém, sem sucesso.
Com ele, conforme a corporação, foram localizadas dez porções de crack idênticas às apreendidas com o outro sujeito. O morador assumiu a comercialização das drogas, afirmando que o outro rapaz seria um cliente, e confirmou que armazenava mais drogas dentro do imóvel.
Ainda segundo a GCM, na residência, foram localizadas: 78 porções pequenas e uma porção a granel de maconha; uma pedra bruta grande, uma pedra bruta e 42 porções menores de crack; duas porções de cocaína; celular; estilete, faca e tesoura; diversas embalagens tipo sacolé; rolo de plástico filme, duas balanças digitais; um cheque no valor de R$ 5.000; e R$ 2.150 em dinheiro.
De acordo com o boletim de ocorrência, a dupla foi encaminhada ao Pronto-Socorro Municipal “Erasmo Peixoto” e, depois, à Central de Flagrantes. Lá, o morador, identificado como Tiago Barbosa de Moura, recebeu voz de prisão e permaneceu à disposição da Justiça. O outro rapaz foi classificado como usuário e responderá por porte de entorpecentes.
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Mãe e filha investem mais de R$ 60 mil e plataforma “cai”
Mãe e filha, de 55 e 27 anos, foram vítimas de estelionato ao fazerem investimentos em uma plataforma digital. Ao todo, elas depositaram mais de R$ 60 mil e conseguiram recuperar quase 25% do valor, mas a plataforma “saiu do ar” com o restante do dinheiro delas. As vítimas registraram o boletim de ocorrência nesta semana.
Conforme relatado, em 28 de março, através de contatos digitais, a filha teve acesso à plataforma “Trading Connect Importação e Exportação de Eletrônicos Ltda”. Através de um perfil no Instagram, os supostos gerentes explicaram como o “multiempresa” trabalha.
Segundo relatado, o investidor fazia uma recarga digital para a compra produtos e, após o fechamento do ciclo, havia uma “recomposição monetária ao investidor”.
Ela fez a primeira recarga digital, no valor de R$ 7.800, e, alguns dias depois, pôde sacar R$ 616, sem nenhuma alteração no montante que ela havia depositado.
Posteriormente, segundo o boletim, a filha indicou a plataforma para a mãe. No início de abril, a mãe fez uma recarga de R$ 12 mil e, dias depois, recebeu R$ 1.450. Na semana seguinte, ela depositou mais R$ 11 mil e obteve lucro de R$ 2.970. Ainda em abril, a mãe fez dois investimentos, de R$ 19 mil e R$ 12 mil, recebendo cerca de R$ 10 mil por ambos.
Contudo, conforme o BO, no início deste mês, a plataforma “saiu do ar” e os supostos gerentes alegaram ser apenas falhas no sistema. Entretanto, através de uma reportagem jornalística, as vítimas souberam que haviam caído em golpe. Ao todo, elas receberam cerca de R$ 15 mil, porém, perderam acesso à quantia de R$ 61,8 mil que haviam depositado junto à plataforma.