Da redação
O adolescente de 17 anos acusado de matar o médico infectologista morador de Tatuí Rodolfo Enrique Postigo de Castro, de 60 anos, no Guarujá, entregou-se espontaneamente à Polícia Civil do 9º Distrito Policial da cidade do litoral paulista, na tarde de quinta-feira, 5. O comparsa dele continuava foragido.
O profissional estava no litoral a passeio com a família, no sábado, 31. Ele havia acabado de almoçar e passeava na orla da praia quando foi surpreendido pelos bandidos. A dupla roubou pertences dele e da filha, e ainda atirou contra o tatuiano duas vezes.
Ele teve o peito alvejado, chegou a ser socorrido e levado a um pronto-socorro por pessoas que passavam pelo local, mas não resistiu aos ferimentos e morreu em seguida. O caso foi registrado como latrocínio.
De acordo com a PC, o menor esteve na delegacia acompanhado da mãe e de dois advogados. Ele teria confessado a participação no roubo, mas alegou ter sido o comparsa, de 20 anos, ainda foragido, o responsável pelo disparo que matara o médico.
O delegado do caso convocou parentes da vítima para reconhecer o menor apreendido. Segundo a investigação, ele e o comparsa são integrantes de uma quadrilha violenta, especializada em roubo de joias e ouro em assaltos à beira-mar.
Após ser ouvido, o adolescente passou por exame de corpo de delito e foi encaminhado de volta ao Guarujá, onde permaneceu apreendido na Fundação Casa.
Ele pode cumprir pena por até três anos de detenção, conforme dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente. O caso segue sendo investigado pelo DP Central do Guarujá.
