Com a grande crise que vive o futebol brasileiro, com um acúmulo de erros que se arrastam há tempos, moral, técnico e financeiro, acaba refletindo até na renovação de treinadores. Por exemplo, o São Paulo F. C. encontrou dificuldades no mercado nacional, e foi buscar um estrangeiro.
Enquanto vivia nesta busca, Milton Cruz foi o salvador, fazendo um bom trabalho no Santos. O que deveria ser uma emergência – Marcelo Fernandes – acabou sendo uma solução quase que definitiva. Esses são os denominados técnicos caseiros, tão comuns na história do futebol.
Carlinhos, o “violino”, falecido há pouco, era assim no Flamengo. O clássico, então jogador Bazani, ao aposentar-se, virou uma espécie de “treinador-tampão” na Ferroviária de Araraquara. O Botafogo de Ribeirão Preto contava sempre com o Milton Bueno, o Tiri. Zagueiro dos bons da cidade de Jaú, fez nome no “tricolor da mogiana”. Era quem socorria a equipe na ausência de um treinador. Ele fez parte da inesquecível formação do Botafogo de Ribeirão Preto, vice-campeã da Segunda Divisão Estadual Paulista de 1955.
Podemos ver em pé: Dicão, Tarciso, Tiri, Guina, Antonio Julião e Machado. Agachados: Laerte, Silva (surgindo no futebol, depois faria sucesso no Corinthians, Santos, Flamengo e seleção), Antoninho, Henrique e Géo.
Grandes histórias curiosas do futebol.
NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade