Quando o futebol brasileiro concentrava-se tecnicamente somente no eixo Rio de Janeiro – São Paulo, o torneio que reunia dez clubes dos dois Estados era muito disputado. Grandes jogos, geralmente no Pacaembu e no Maracanã, empolgavam. Ainda não existia o Brasileiro de Clubes; havia, sim, a Copa Brasil (hoje, é Copa do Brasil), que reunia somente os campeões dos Estados. Mas, mesmo assim, o futebol brasileiro concentrava-se e, daí, definia-se a seleção nacional neste Rio-SP, como era grafado.
A foto registra o Corinthians, antes de vencer o Flamengo no estádio do Pacaembu por 2 a 0, gols de Amaro e Nei, quando era dirigido pelo treinador paraguaio Fleitas Solich (Fleitas mesmo), um profissional vencedor que, com seu trabalho, havia conquistado títulos no Flamengo.
No alvinegro Solich não conseguiu repetir seu trabalho, era 1963 e o clube já estava havia nove anos sem título paulista. Em pé: Walmir, Oreco, Aldo, Amaro, Eduardo e Ari. Agachados: Marcos, Manoelzinho, Nei, Bazani e Lima.
Época em que o Corinthians montava e desmontava times sempre em busca do título. Somente conseguiria na década seguinte, exatamente em 1977, depois de mais de 20 anos de insucessos.
Corinthians que ainda não era denominado de “Timão”. Passou a ser chamado assim em 1966, quando contratou o craque Garrincha e mais Nair e Ditão, nomes em destaque do futebol da época, e a imprensa soltou a manchete: “Agora sim, o Corinthians será um timão!”. Curiosidades e histórias bonitas do futebol.
NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade