Humilhada, massacrada, ignorada notadamente pela imprensa esportiva devido ao seu número reduzido de torcedores que evidentemente não consomem, ou seja, falar da Portuguesa para que, se ela não vende? É uma realidade, clube sem torcida ou de pouca torcida não tem fôrça e expressão, e o que aconteceu e acontece com a Portuguesa de Desportos é justamente isso.
Sempre montou boas equipes, todavia os títulos são raros. Em 1969 foi fotografada num jogo no Palestra Itália estádio do Palmeiras e notem a qualidade dos jogadores que iriam nos anos seguintes reforçar outras equipes, a saber: Em pé Orlando, Marinho Perez (jogou no Santos, Barcelona e seleção brasileira na Copa de 1974), Ulisses, Lorico, Zé Maria (foi para o Corinthians e seleção brasileira) e Augusto. Agachados: o histórico massagista Mário Américo, Edu Bala (defendeu e foi campeão no Palmeiras), Leivinha (outro que atuou na Copa de 1974 e tornou-se ídolo no Palmeiras e no Atlético de Madrid), Ivair (Fluminense e Corinthians), Paes e Adilson.
Classificá-la de pequena desde que se acrescente gigante pelo patrimônio e pela perseverança e dinamismo de revelar grandes talentos. Querida lusa do Canindé.
NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade