Da reportagem
Mais de mil cobertores novos foram arrecadados e doados pelo Fusstat (Fundo Social de Solidariedade), por meio da campanha “Inverno Solidário” deste ano. As peças foram entregues a entidades assistenciais e famílias carentes cadastradas nos programas sociais.
A presidente da instituição, Sônia Maria Ribeiro da Silva, informou que as arrecadações da campanha se encerraram nesta quinta-feira, 23. Contudo, a entidade continuará a distribuição conforme necessidade.
Com a campanha deste ano, foram entregues cobertores à Litac (Liga Tatuiana de Assistência aos Cancerosos), à Casa de Acolhimento, ao Cosc (Conselho Social da Comunidade) e à Comunidade Força para Viver.
Também receberam as doações o Lar São Vicente de Paulo, o Recanto do Bom Velhinho, o Grev (Grupo de Estímulo à Vida), a Pastoral da Criança (Paróquia Santa Rita de Cássia), a Casa de Apoio aos Irmãos de Rua São José e os Centros de Referência de Assistência Social (norte, sul, leste e central).
Na quarta-feira, 23, as doações foram entregues à Santa Casa de Misericórdia para atender o Pronto-Socorro Municipal “Erasmo Peixoto” e a Maternidade “Maria Odete Campos Azevedo”.
Sônia apontou ter mais peças para doação. Segundo ela, outras entidades cadastradas ainda devem receber os cobertores, e o Fusstat também deixou alguns cobertores para atender casos de emergência, como famílias carentes que procuram a entidade.
Até a primeira semana de agosto, o Fundo Social já havia recebido 664 cobertores novos e, no último mês, foram recebidas mais de 400 doações. Somente no sábado, 25 de julho, com a realização do “Dia D”, a entidade coletou 314 peças.
A ação começou no final de maio, como uma nova configuração para a Campanha do Agasalho. A diferença é que, nesta edição, a iniciativa arrecadou apenas cobertores, seguindo os moldes da campanha de inverno do Fundo Social do Estado de São Paulo.
Conforme Sônia, o perfil diferenciado deve-se à pandemia de Covid-19. O Fusstat recebeu apenas cobertores novos e em embalagens lacradas, para evitar eventual contágio pelo novo coronavírus e proteger as pessoas – tanto as que manipulam as peças durante a captação das doações quanto as que receberão a doação.
Para ajudar a entidade a controlar as arrecadações e assegurar apenas doações de cobertas sem uso, a equipe, coordenada por Edite de Oliveira, adotou uma nova logística para a captação das peças e, neste ano, não disponibilizou postos de arrecadação.
A meta era entregar pelo menos mil peças até o final do inverno. “Graças a Deus, tivemos apoio de muitas pessoas e conseguimos fazer a entrega. Foi muito satisfatório. Nunca tivemos tanto cobertor, pois sempre ganhávamos muitas roupas”, finalizou a presidente.