RAUL VALLERINE
Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz, você precisa aprender a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
Mario Quintana
A felicidade é um dos melhores sentimentos que existe. Concorda? Se alguém te parasse na rua e te perguntasse “o que você quer da vida?”, qual seria sua resposta?
Acho que muitas das pessoas responderiam “ser feliz”, certo? Óbvio, acho que todo mundo que conheço está nesse mundo em busca da tal felicidade!
Vivemos em um equilíbrio de momentos tristes e felizes, mas como a maioria das pessoas não gosta de tristeza e procuramos viver aquilo que nos faz bem, em busca da felicidade.
Cada um tem uma forma diferente de buscá-la. Para mim, felicidade é ser, fazer, sentir. Para alguns, é ter amigos, é estar em um lugar onde se sintam bem como na natureza, na igreja ou viajando.
Outros preferem ir para o caminho da conquista, como comprar casa, carro, equipamentos esportivos, livros; tem as formas de felicidade pela cultura também, indo a shows, teatro, cinema. Caminhos não faltam.
A felicidade fica mais fácil de ser vivida quando valorizamos mais o que temos do que aquilo que não temos. E também quando percebemos que, mesmo em meio aos problemas, existem situações que nos deixam felizes.
Buscar felicidade não significa ser feliz o tempo todo. Existem momentos tristes na vida e, nessas horas, não pense que é o fim, que nunca mais será feliz. A vida é feita de momentos, e tanto os felizes quanto os tristes passam.
Aproveite aquilo que te faz ficar triste para valorizar aquilo que te faz feliz e buscar viver isso mais vezes.
A gente precisa em primeiro se conhecer. Acho que esse é o grande segredo da felicidade. Descobrir o que nos faz felizes e o que nos faz tristes, e então buscar o que nos traz felicidade e evitar o que nos traz tristeza.
Parece simples. Mas não é, nem um pouco. Se conhecer não é fácil, ainda mais na época que vivemos.
A gente passa o dia rodeado de informações, fotos, pessoas, conversas. É tanta coisa acontecendo a nossa volta, que esquecemos um pouco de nós mesmos, esquecemo-nos de olhar para dentro, não conseguimos mais passar um tempo sozinho, na nossa própria companhia.
Permita-se fazer algo novo. Não se bloqueie por medo. Se tiver vontade de saltar de paraquedas e tiver medo, vá com medo mesmo. Pense no quanto vai valer o que vai viver e sentir.
Esse momento ficará para sempre na sua história, como uma recordação feliz. Vivemos em busca de sentido. O sentido não está somente nos grandes feitos, como plantar uma árvore ou ter um filho.
Você pode encontrar sentido e ser feliz nas pequenas coisas, como sentir a brisa no rosto, o sabor da água, o cheiro da terra molhada.
Sentir é extrair das pequenas coisas grandes emoções. É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo se não existirem grandes fatos.
O sentido está naquilo onde você põe seu coração, nem que seja só um pouquinho, mas que lhe satisfaz de uma forma inexplicável.
Quando foi a última vez que você se levou para fazer aquilo que gosta? Se a resposta for: “Eu não me lembro!”, melhor você lembrar que ainda está vivo e que precisa ser protagonista da sua vida.
Faça mais daquilo que te faz feliz. Brinque com a vida, explore, ande descalço, coloca uma música alta, dance, faça cosquinhas, faça piadas, seja criança, tome sorvete se lambuzando, lembre-se de histórias da infância, faça caretas no espelho.
Não perca tempo, viva! Aproveite o agora. Não há uma estrada real para a felicidade, mas sim caminhos diferentes. Você já sabe quais são seus caminhos?