Da redação
Três indivíduos foram detidos, na manhã de sexta-feira, 19, acusados de tortura, posse de arma de uso restrito, extorsão e associação criminosa, na vila Bandeirantes. Com eles, a Polícia Militar apreendeu duas armas de fogo e uma de choque, além de dinheiro.
De acordo com a PM, por volta das 10h30, uma equipe foi acionada, via rádio, para atender a um desentendimento em um estabelecimento comercial situado na rua Doutor Geraldo Enéas de Campos.
Segundo a PM, a equipe se deparou com “José” em frente ao estabelecimento. Ao ser abordado, um celular e R$ R$ 490 foram localizados com o sujeito. No entanto, ele justificou que estava acompanhando dois homens que discutiamsobre um acordo contratual com o comerciante.
Conforme a PM, o dono do estabelecimento alegou que, por não ter pagado a locação de um torno mecânico, os indivíduos invadiram o local. Os sujeitos teriam levado o comerciante até o escritório e passaram a agredi-lo com uma arma de choque, na lateral do pescoço.
Na sequência, segundo a PM, os agentes revistaram “Clóvis” e localizaram a arma de choque, além de R$ 1.630. O terceiro indivíduo, identificado como “Ralf”, alegou ser empresário, residente em Sorocaba e que teria vindo “a pé” para Tatuí.
No entanto, de acordo com a PM, um funcionário do estabelecimento afirmou que os três sujeitos estiveram no local, anteriormente, em um veículo da marca Toyota, modelo Hilux, com placas de Sorocaba. Os agentes localizaram o automóvel estacionado em um posto de combustíveis próximo ao local.
Conforme a PM, Ralf negou ser o proprietário do automóvel. Em revista veicular, a equipe encontrou um revólver calibre 38, da marca Rossi, com cinco munições, e R$ 1.700 no compartimento onde é guardado o “macaco”, além de R$ 107 no painel.
De acordo com a PM, durante deslocamento ao Pronto-Socorro Municipal “Erasmo Peixoto”, José disse aos policiais que Ralf armazenava um revólver calibre 32 na casa dele. A informação foi repassada ao CPI-7 (Comando de Policiamento do Interior-7) e a arma de fogo acabou localizada, com a numeração pinada e cinco munições intactas.
Posteriormente, Ralf, José e Clóvis (a PM não divulgou os nomes completos deles) foram encaminhados à Central de Flagrantes, onde receberam voz de prisão e permaneceram à disposição da Justiça.