Da assessoria da Obra Hortifruti
Ajudar com as aulas online, dar suporte nos exercícios escolares, propor atividades físicas, descobrir brincadeiras lúdicas diferentes, incentivar a leitura, ensinar coisas novas, manter as crianças entretidas…
Com o isolamento social e os pequenos passando 100% do tempo dentro de casa, muitos são os desafios para os pais, que precisam administrar a rotina familiar, as atividades domésticas e o trabalho home office.
Em meio a tantas responsabilidades, os cuidados com a alimentação dos filhos, para que seja saudável e nutritiva, também devem estar presentes. Mas, essa tarefa pode ser simplificada com algumas dicas que a nutricionista do Oba Hortifruti, Renata Guirau separou. Confira!
1. Estabeleça horários
Primeiramente, deve-se estabelecer uma rotina alimentar em casa, com horários certos para as refeições. A especialista ressalta que criar esse hábito é essencial para evitar que a criança coma o tempo todo e queira beliscar fora de hora.
2. Qualidade das refeições
Não substitua uma refeição completa por lanches ou produtos industrializados.
De acordo com a profissional, o café da manhã e lanches intermediários devem conter frutas, pães, cereais, leite e derivados, ovos e bolos caseiros. Já o almoço e o jantar precisam oferecer opções de carne, vegetais, arroz ou outro carboidrato (macarrão, batata, mandioca) e feijão ou outra leguminosa.
“A refeição deve conter todos os grupos de alimentos e ser variada em cores, que estão relacionadas aos diferentes nutrientes”, comenta Renata.
- AlimentosFrescos
Frutas, verduras e legumes devem ser a base da alimentação.
Segundo as orientações da nutricionista: “Nessa época do ano, em que as temperaturas caem, é muito importante potencializar o consumo de frutas e vegetais, que ajudam a manter a imunidade em alta.
Para ajudar na aceitação, os legumes podem ser misturados no arroz, por exemplo. Já as frutas, as mais doces tendem a agradar mais o paladar, então, na hora da compra, devemos observar o ponto de maturação, para que ela esteja mais saborosa. Opções como o kiwi Sungold podem ter boa aceitação por ser mais doce e macio”.
4. Criança mais Participativa
Convidar os filhos para participarem do preparo das refeições promove um momento próximo entre toda a família e ainda contribui para a aceitação dos alimentos.
“Se não for possível que a criança participe do preparo – mesmo de etapas mais simples, como a seleção dos alimentos – uma outra alternativa é deixar a criança escolher o cardápio, dentre duas opções selecionadas pelos pais para serem oferecidas”, sugere a especialista.
5. Alimentos Processados
Apesar de prático e bem aceito pelas crianças, eles não oferecem os nutrientes necessários ao crescimento adequado.
O conselho de Renata é sempre oferecer o mínimo possível de alimentos ultraprocessados. “Ainda assim, na hora da compra, também é possível ler os rótulos dos produtos para buscar opções que contenham bons ingredientes, uma vez que muitas marcas vêm adequando seus produtos para deixá-los mais saudáveis”, indica.