Da reportagem
A prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude, juntamente com a Aprodoce (Associação dos Produtores de Doce), resolveu adiar a realização da oitava Feira do Doce.
A intenção é promover o evento – considerado o maior do interior paulista voltado à venda de doces – entre os dias 4 e 7 de setembro, de sexta-feira a segunda-feira, quando será o Dia da Independência. Inicialmente, a feira aconteceria de 9 a 12 de julho, de quinta-feira a domingo.
A abertura ocorreria no feriado estadual, data em que é celebrada a Revolução Constitucionalista de 1932. Apesar da mudança, pelo terceiro ano consecutivo, o evento contará com programação durante quatro dias.
A alteração foi confirmada na tarde desta quarta-feira, 29, em reunião na prefeitura. O encontro teve presença da prefeita Maria José Vieira de Camargo, do titular da pasta, Cassiano Sinisgalli, além do presidente e do tesoureiro da Aprodoce, Luciano Rocha Lima e Fábio Rossi Rodrigues Alves, respectivamente.
A decisão leva em conta as determinações estaduais e municipais de prevenção ao contágio da Covid-19. Segundo Sinisgalli, a realização da Feira do Doce no mês de julho ainda poderia trazer riscos à saúde dos expositores e do público visitante.
No entanto, o secretário frisa que a oitava edição do evento ainda pode ser novamente adiada ou, em último caso, cancelada. “Tudo vai depender das orientações do governo estadual. Porém, queremos promover o principal evento tatuiano, e que pode provocar a retomada econômica do município”, declarou Sinisgalli.
Considerada “a melhor da história”, a sétima edição da Feira do Doce movimentou cerca de R$ 840 mil. O resultado representou aumento de 35,1% no total das vendas em comparação a 2018, quando os expositores contabilizaram arrecadação de cerca de R$ 575 mil.
Conforme levantamento divulgado pela secretaria, durante a sétima edição, os expositores somaram a venda de 348.092 unidades – aumento de 45,3% em relação ao ano anterior, quando foram vendidos 190.396 doces.
O relatório mostrou que, além do crescimento na arrecadação, com o consequente aumento nas unidades de doces vendidos, a sétima edição ainda contabilizou público recorde. Em 2018, cerca de 90 mil pessoas passaram pela Praça da Matriz e, no
ano passado, a feira atraiu em torno de 96 mil visitantes.