Da reportagem
A Construtora Pacaembu e a prefeitura realizaram na manhã de sexta-feira, 20, o lançamento oficial do empreendimento residencial Vida Nova Pacaembu 3. A cerimônia aconteceu no paço municipal, em caráter restrito, devido à pandemia de coronavírus, contando somente com veículos de comunicação e representantes da empresa.
De acordo com o anunciado, o residencial – localizado na zona sul da cidade, com acesso pela rua Teófilo Andrade Gama – contará com 552 casas e investimento de R$ 67 milhões. A previsão da construtora é de que a obra gere 300 empregos diretos e mil indiretos.
O empreendimento será construído em uma área total de mais de 210 mil metros quadrados, ao lado do loteamento Vida Nova Tatuí 1 (lançado em 2016) e do Nova Tatuí 2 (lançado em 2019).
De acordo Fred Escobar, diretor comercial da Pacaembu Construtora, os três empreendimentos somam mais de 1.900 moradias, sendo que cerca de 1.400 casas já foram comercializadas.
“Temos um histórico de muito sucesso em Tatuí, onde já construímos e entregamos casas com nosso padrão de qualidade, o que contribui para a rápida aceitação dos nossos empreendimentos. Agora, abrimos mais 552 oportunidades para quem quer sair do aluguel”, acentuou Escobar.
O empresário sustentou que a região vem se desenvolvendo economicamente e fica próxima a serviços como mercados, postos de combustíveis, bancos e lojas de materiais de construção.
O bairro planejado está sendo comercializado por meio do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. O financiamento é realizado pela Caixa Econômica Federal, com parcelas mensais a partir de R$ 490, e com a entrada facilitada pela Pacaembu.
As residências serão construídas em terrenos a partir de 176 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço coberta. Escobar enfatiza que todos os ambientes são entregues com piso cerâmico.
“Com renda a partir de R$ 1.600, é possível se enquadrar dentro do programa. Além disso, o governo federal pode oferecer subsídios de até R$ 31.665 de desconto no financiamento e parcelas a partir de R$ 490 – ou seja, muitas vezes, menor que um aluguel”, mencionou Escobar.
Para o lançamento e comercialização da nova fase do empreendimento, o diretor frisou que aconteceram algumas mudanças. Desta vez, as inscrições aos imóveis serão realizadas exclusivamente pela internet, visando evitar aglomerações – medidas preventivas devido à pandemia de Covid-19.
“Em meio à crise do Covid-19, fizemos algumas mudanças, e estamos prontos para realizar o sonho da casa própria. Com este novo modo de operar, continuaremos atendendo a população”, destacou o diretor.
Casas especiais
Escobar salientou que a empresa ainda tem se preocupado com a inclusão social e com a acessibilidade. Segundo ele, um dos diferenciais do novo empreendimento será a possibilidade de realizar adaptações na planta do imóvel, buscando atender às necessidades da pessoa com deficiência e da família do cliente.
Conforme o diretor, o empreendimento contará com pelo menos cinco opções de plantas diferentes para este público, com itens específicos para atender deficiências (física, intelectual, auditiva e visual) e nanismo.
“Para aquelas pessoas que não se sentiam pertencentes à sociedade, é a hora da democratização do financiamento habitacional. Agora, sim, elas serão incluídas de fato”, completou Escobar.
O futuro morador pode sinalizar ainda outras necessidades que favoreçam principalmente a mobilidade, em caso de idosos ou pessoas com dificuldade de locomoção temporária, por exemplo.
“A inclusão é um tema muito discutido na atualidade e também é uma bandeira da Pacaembu. Investimos na inclusão de pessoas para que nossos clientes possam morar e usufruir de suas casas com o máximo de bem-estar”, argumentou Escobar.
Entre os itens que podem ser adaptados nas casas, estão a instalação de lavatórios, pia, chuveiro e quadro de energia em alturas adequadas para nanismo, além de campainha e circuito de iluminação que funcionem como indicação de que alguém aguarda ser atendido, para casas de deficientes auditivos.
Também poderão ser instaladas faixas de pinturas em cores distintas da parede ao redor de tomadas, interruptores e do quadro de distribuição de energia (que também terão adesivos em braile) e fixadores nas portas para deficientes visuais, além de puxadores horizontais na porta do banheiro, barras de apoio fixas, banco articulado para banho, lavatório suspenso com barras verticais e torneiras acionadas por alavanca para atender às pessoas com deficiência física.
“Podemos fazer diversas adaptações e construir uma casa personalizada para cada tipo de deficiência. Além disso, muitas vezes, o deficiente visual recebe um cadeirante como visita, então, a casa dele pode ter barras também pelo fluxo de pessoas que ele recebe”, acrescentou Escobar.
O diretor informou que, no mínimo, 3% das unidades são destinadas ao público com deficiência e assegurou que o valor do imóvel não muda por conta das adaptações.
“O valor é único. São parcelas a partir de R$ 490 e têm as mesmas benesses também da construtora de oferecer uma entrada facilitada, e se desconta o subsídio federal, que pode chegar a até R$ 31.675. É a oportunidade da realização do sonho da casa própria”, garantiu.
Segundo ele, em breve, será aberta uma casa decorada no local, e o atendimento exclusivo poderá ocorrer via agendamento, ou através dos canais de comunicação on-line da construtora.
Escobar ainda apontou que um dos diferenciais da Pacaembu é o conceito de bairro planejado, “que agrega mais valorização ao produto e qualidade de vida aos moradores, com infraestrutura completa, incluindo desde asfalto, redes de água, esgoto e iluminação até sinalização viária, áreas verdes, comércio e serviços”.
No início deste mês, começaram as obras de duplicação da ponte sobre o rio Tatuí, primeira etapa para a duplicação da rua Teófilo Andrade Gama em uma extensão de quase dois quilômetros.
Os serviços incluirão drenagens, terraplenagens, construção de duas rotatórias, iluminação e implantação de canteiros centrais, beneficiando toda a região Sul da cidade, que reúne população de mais de 25 mil pessoas.
A duplicação é uma PPP (parceria público privada) da Pacaembu com a prefeitura. No total, as contrapartidas da empresa em obras e melhorias da infraestrutura urbana no trecho chegam a R$ 3,5 milhões.
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