Sífilis – parte II

Recomendações sobre sífilis:

  • Use camisinha em todas as relações sexuais. Essa é a maneira mais segura de prevenir a doença;
  • Esteja atento: a doença pode ser transmitida também nas relações anais e orais;
  • Mulheres devem fazer exame para verificar se são portadoras da doença antes de engravidar;
  • Homem: se aparecer alguma alteração no pênis, procure consultar um urologista ou infectologista;
  • Mulher: se aparecer alguma alteração na vulva ou vagina, procure consultar seu ginecologista ou um infectologista;

Perguntas frequentes sobre sífilis: 

Quais os principais cuidados durante uma gravidez com sífilis?

Durante a gravidez, o mais importante é que a gestante siga um pré-natal e receba o tratamento adequado. Segundo o Ministério da Saúde, as crianças expostas de mães que não receberam tratamento devem passar por coletas de sangue, raios-x de ossos longos, avaliação neurológica, oftalmológica e audiológica. Em muitos casos, existe a necessidade de internação.

É possível ter a doença mais de uma vez?

Sim. A sífilis é uma infecção curável, com tratamento relativamente simples, mas pegar uma vez não promove imunidade.

O que é sífilis congênita?

Essa variedade da doença acontece quando a infecção é transmitida da mãe para o feto durante a gestação ou no parto. Ela pode se manifestar na criança logo após o nascimento ou após os dois primeiros anos de vida.

A sífilis congênita pode provocar complicações como parto prematuro, aborto espontâneo, cegueira, surdez, má formação e morte na hora do nascimento. O ideal é que a mãe faça um bom pré-natal e receba o tratamento adequado para evitar problemas graves.

A sífilis pode matar?

Sim. Na fase terciária, depois de um período assintomático, a infecção retorna, causando complicações graves e atingindo diversos órgãos. Ela pode comprometer o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular e levar à morte.

Fonte: site de Dr. Dráuzio Varela e arquivos próprios.

* Médico com título de especialista em pediatria pela AMB (Associação Médica Brasileira) e SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) e diretor clínico e proprietário da Alergoclin Cevac – Clínica de Pediatria – Vacinação e Tratamento de Doenças Alérgicas.