Durante a sessão ordinária da noite de segunda-feira, 24, os parlamentares aceitaram o pedido do vereador Ronaldo José da Motta (PPS) solicitando que o prazo da CEI (comissão especial de inquérito) para investigação do Tatuíprev (Instituto de Previdência Própria de Tatuí) fosse estendido, pela terceira vez, por mais 60 dias.
Pelo requerimento 2.368/18, assinado por todos os vereadores, foi criada uma CEI, a partir do dia 14 de novembro, para apurações junto ao Tatuíprev.
A CEI investiga desde a data de fundação da autarquia municipal – a partir de 4 de novembro de 2009 – até a administração atual. É apurado se ocorreram irregularidades em pagamentos e prazos, além de atrasos nos repasses das contribuições previdenciária, denúncias levadas ao Ministério Público.
A comissão ainda averigua se houve eventuais alterações em concessões de benefícios e se os investimentos realizados pelo Tatuíprev atingiram as metas estipuladas. Conforme o documento, “considerando a possível violação de princípios constitucionais e administrativos”.
A CEI foi instituída com Miguel Lopes Cardoso Júnior (PMDB) na presidência e os vereadores Daniel Almeida Rezende (PV) e Valdeci Antônio Proença (Podemos).
Entretanto, Cardoso de licenciou como vereador para assumir o cargo de secretário municipal da Educação e Mota foi encarregado de ser o novo presidente da CEI.
No dia 26 de fevereiro, Mota solicitou que o prazo da CEI, que se encerraria uma semana depois, fosse estendido por mais 60 dias. Posteriormente, no dia 6 de maio, o parlamentar pediu nova prorrogação do período, que seria completado na próxima sexta-feira, 5 de julho. De acordo com o edil, o tempo a mais foi pedido porque “estão surgindo novos desdobramentos”.