Entre terça-feira e quarta-feira, 14 e 15, a Delegacia Central registrou quatro boletins de ocorrência de estelionato semelhantes. Em todos os documentos, os declarantes tatuianos afirmam que os respectivos benefícios do seguros-desemprego deles haviam sido sacados por desconhecidos na região metropolitana de São Paulo e Campinas.
O primeiro boletim foi registrado na terça-feira, por volta de 12h30, por uma mulher de 47 anos. Segundo ela, na terça-feira anterior, 7, teria entrado no aplicativo da Caixa Econômica Federal para verificar se a segunda parcela do seguro-desemprego, no valor de R$ 1.292, havia sido depositada. Porém, o “app” teria informado que a quantia já havia sido sacada.
De acordo com o BO, a vítima compareceu a uma agência bancária, na rua 11 de Agosto, e conversado com o gerente. O profissional confirmou que o valor havia sido retirado em um banco de Diadema.
O segundo boletim de ocorrência também foi lavrado na terça-feira, 14, às 16h. Um homem de 34 anos afirma que, no dia anterior, fora à Caixa para sacar a quantia de R$ 1.547, referente à terceira parcela do benefício, mas teria descoberto que o valor estava indisponível.
Em contato com funcionários do estabelecimento bancário, a vítima soube que o dinheiro já teria sido sacado, na segunda-feira, 13, em uma agência de Pirituba.
Uma mulher de 27 anos registrou o terceiro BO semelhante, no início da tarde de quarta-feira, 15. Segundo ela, no dia 16 de abril, esteve na agência da Caixa para retirar a quarta parcela do seguro-desemprego, no valor de R$ 998, mas, após três tentativas o cartão-cidadão teria sido bloqueado.
No dia seguinte, a vítima retornou ao banco para conversar com a gerência, quando teria sido informada de que o montante havia sido retirado em uma agência na cidade de São Paulo.
Na tarde de quarta-feira, um homem de 33 anos registrou mais um boletim de ocorrência semelhante. Conforme relatado, ele esteve na agência da Caixa para receber o valor de R$ 1.014, referente à quarta parcela do seguro-desemprego.
Entretanto, no local, o homem teria sido informado de que a quantia já havia sido sacada na mesma data, em uma agência bancária de Campinas.
Em todos os casos, as vítimas foram orientadas a se deslocarem ao Ministério do Trabalho e, posteriormente, ao plantão policial, para registrarem boletins de ocorrência.