Todas as forças são cegas. Cada elemento sabe o que faz e para onde vai. Cabe ao homem espreitar estas forças e descobrir-lhes o itinerário, para nunca errar seu rumo!
Buda
Rumos na Vida!
Hoje andei pensando nos rumos que temos na vida. Lembrei de anos passados, do que vivi, dos lugares pelos quais passei, das lembranças destas passagens.
Todos temos nossas passagens, todos temos nossos rumos na vida. De alguma forma lembrar é reviver, repensar as experiências vividas. Dos rumos do futuro ainda não sabemos, mas sobre os rumos que já passaram podemos fazer as nossas considerações.
Considerações do tipo: – O que me levou a tomar aquele rumo? Quais foram as vivências que a escolha deste rumo me trouxe? Como permaneci ou me afastei deste rumo? Quais são as influências hoje de ter tomado estes rumos?
Não podemos escolher o que a vida vai colocar à nossa frente, mas podemos escolher como agimos diante do que ela apresenta.
Nosso momento atual se deve às escolhas que fizemos. Se queremos um futuro melhor, precisamos melhorar as nossas escolhas.
Lembre-se: – Decisões ou promessas não mudam nossa vida. Atitudes, sim! Há dois tipos de atitudes: As Limitadoras e as Vencedoras.
Atitudes Limitadoras fecham portas, restringem nosso sucesso e felicidade. Estão ligadas aos nossos medos e mecanismos de defesa. Nos deixam acomodados em nossa zona de conforto. Atrasam nossa vida.
Atitudes Vencedoras abrem portas, contribuem com nosso crescimento, ampliam as possibilidades. Elas nos trazem benefícios na esfera da integração do ser, tornando-o pleno, realizado.
Nos conduzem ao sucesso e resultam em especial fonte de prazer, satisfação e bem-estar. Nossa vida depende da qualidade das nossas atitudes! Como andam as suas?
Com o tempo as decisões conscientes ou inconscientes, programadas ou não programadas de nossos rumos vão se tornando mais compreendidas.
Ao longo da vida vamos nos distanciando do que nos levou para os nossos rumos e temos a condição de vê-los de outra forma.
O que pode ter sido muito bom e importante foi bom e importante na sua época, hoje temos novos rumos, outras situações que são importantes.
Quando estamos vivendo algumas situações nem sempre temos a dimensão de seu significado. Vamos percebendo as situações consequentes dos rumos que tomamos algum tempo depois.
Nossa vida vai se dirigindo a rumos planejados e não planejados. Vamos tomando rumos que seguem mais a nossa intuição do que a razão. Noutras vezes a razão supera a intuição na escolha de nossos rumos.
Há uma terceira hipótese na escolha dos rumos. A mistura da intuição com a razão. Parece uma disputa entre inconsciente e ego. Às vezes é um diálogo entre estes dois. Você já pensou sobre os seus rumos do passado?
Já pensou sobre os rumos de hoje? Tomar novos rumos é uma decisão importante, é uma dádiva para aqueles que reconhecem o valor da oportunidade e agarra com afinco.
Nossa intuição não deve jamais ser ignorada e sim lapidada a cada nova experiência, a cada situação que a vida nos oferece.
É preciso seguir, acreditar que as coisas sempre mudam e sempre vão mudar independente da nossa vontade, basta acreditar seguir nossa jornada, sem culpas, medos ou ressentimentos, uma vez na vida precisamos pensar em nós mesmos! E deixar que os outros sejam apenas os outros.
Enfim, a vida é feita de escolhas; de rumos seguidos. Quem reflete sobre os rumos de ontem se posiciona melhor nos rumos de hoje e prepara-se para escolher melhor os rumos do amanhã. Seguimos os nossos rumos.