Secretaria Municipal de Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude já está se preparando para a realização da sétima edição da Feira do Doce. A programação do evento considerado o maior do interior paulista voltado à venda de doces está sendo definida e, neste ano, deve manter-se com quatro dias de duração.
As informações são do secretário da pasta, Cassiano Sinisgalli. Ele adiantou que a prefeitura pré-agendou os dias 6, 7, 8 e 9 de julho, sábado, domingo, segunda-feira e terça-feira, respectivamente. O último dia é feriado estadual, em celebração à Revolução Constitucionalista de 1932.
O período da feira deve-se a pedido da Aprodoce (Associação dos Produtores de Doce de Tatuí), apresentado no começo deste ano, em reunião entre o secretário, os membros da entidade e a prefeita Maria José Vieira de Camargo.
“Na reunião, apresentamos a data que já havia sido previamente definida no ano passado, durante a avaliação do resultado final da sexta edição da feira, e decidimos manter os quatro dias, porém, com uma alteração: neste ano, começaremos o evento no sábado”, contou.
De acordo com o secretário, a intenção é aumentar o volume de vendas, aproveitando o movimento do feriado, assim como já havia sido feito no ano passado. Para ele, o resultado obtido na edição anterior, com os quatro dias de festa, “superou as expectativas”.
Relatório divulgado pela secretaria mostra que a feira de 2018 – a qual, pela primeira vez, contou com quatro dias de duração – movimentou mais de R$ 600 mil, o que representou aumento de 20% no total das vendas em comparação a 2017, quando os expositores contabilizaram arrecadação de cerca de R$ 500 mil em três dias de festa.
Quanto ao público, o crescimento foi de 12,5%. Em 2017, cerca de 80 mil pessoas passaram pela praça e, no ano passado, 90 mil, aproximadamente.
“As vendas do feriado nos surpreenderam muito, mais de 90% dos produtores disseram que o volume vendido se equiparou com o de domingo, que, normalmente, é o dia de maior movimento. Então, pedimos à prefeita que analise a data. Mas, acredito que deve se manter assim, todos nós gostamos”, salientou o secretário.
Segundo Sinisgalli, o edital de chamamento público, para a abertura da inscrição dos expositores interessados, deve ser publicado em abril. Um dos requisitos mínimos é a empresa ou o doceiro ser cadastrado como MEI (microempreendedor individual).
Pelo menos 55 expositores podem ser selecionados. No ano passado, a gastronomia doceira esteve presente em 54 estandes, somando 51 produtores. Ainda houve uma barraca do Fusstat (Fundo Social de Solidariedade) e duas oferecendo oficinas de “cupcakes” para as crianças.
“Acredito que, neste ano, teremos um número maior de expositores, até porque abriram novas docerias na cidade. Acho que elas vão querer participar e, algumas que no ano passado não participaram também já sinalizaram que querem voltar neste ano”, comentou.
Sinisgalli ressaltou que, atualmente, a Feira do Doce é o evento mais importante do município. “Além de movimentar muito o comércio, o evento também fomenta todo o ‘trade’ turístico: restaurantes, hotéis, bares, lanchonetes e outros segmentos, pois a pessoa vem para comer o doce, mas também come um salgado, almoça e aproveita para ver as lojas”.
O secretário destacou que o Festival de Música deste ano chega à terceira edição e deve trazer novidades. “Estamos fechando uma parceria com o Conservatório, e teremos, pelo menos uma vez por dia, uma apresentação com algum grupo de lá. Além disso, continuaremos com o repertório variado de hora em hora, com apresentações das 10h às 22h”, concluiu.