Na noite de terça-feira, 5, a Câmara Municipal teve a primeira sessão ordinária do ano. O encontro marcou a definição das lideranças de cada partido e a formação de comissões para atuar durante o biênio 2019-2020.
Após a leitura das matérias da pauta da sessão, o presidente da Casa de Leis, Antônio Marcos de Abreu (PR), solicitou que a reunião fosse paralisada por 15 minutos, para que os vereadores se reunissem internamente e definissem as lideranças de partidos e comissões.
A sessão ordinária foi retomada, aproximadamente, uma hora e dez minutos depois, com o anúncio dos líderes e vice-líderes dos dez partidos políticos.
O PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) conta com Alexandre Grandino Teles como líder e Alexandre de Jesus Bossolan, como vice-líder. Nilto José Alves vai liderar o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), juntamente com o vice, Miguel Lopes Cardoso Júnior.
O líder do PV (Partido Verde) é o vereador Jairo Martins, sendo João Éder Alves Miguel o vice. Rodolfo Hessel Fanganiello lidera e José Carlos Ventura é o vice-líder do PSB (Partido Socialista Brasileiro). O Podemos tem Valdeci Antônio de Proença e Luís Donizetti Vaz Júnior, como líder e vice, respectivamente.
Ainda há outros cinco partidos que possuem apenas um representante na Câmara e, consequentemente, são os líderes: Eduardo Dade Sallum, do PT (Partido dos Trabalhadores); Ronaldo José da Mota, do PPS (Partido Popular Socialista); do PSD (Partido Social Democrático), é Severino Guilherme da Silva; Rodnei Rocha lidera o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro); e Abreu, o PR (Partido da República).
Na sequência, houve o anúncio dos membros das comissões existentes na Casa de Leis. A Comissão de Constituição, Justiça e Redação indicou Teles como presidente, e ainda conta com Rocha e Alves como membros. Economia, Finanças e Orçamento é formada por Bossolan, Fanganiello e o presidente, Alves Miguel.
Silva irá dirigir a Comissão de Política e Mobilidade Urbana e Meio Ambiente, ao lado de Proença e Daniel Almeida Rezende (PV). Obras e Administração Pública será presidida por Júnior Vaz, possuindo Mota e Ventura como integrantes.
A Comissão de Saúde, Educação, Cultura, Esportes, Promoção Social e Trabalho é formada por Sallum, Martins e Cardoso Júnior. Joaquim Amado Quevedo (PMDB), Silva e Rocha compõem o comitê responsável pela Defesa dos Direitos do Consumidor e Serviços Públicos Municipais.
A definição dos presidentes não ocorreu durante a sessão e, até o fechamento desta edição (sexta-feira, 8, às 17h), estas duas comissões não haviam anunciado os respectivos dirigentes.
O deputado estadual Luiz Gonzaga Vieira de Camargo (PSDB) compareceu à Casa de Leis e acompanhou parte da reunião, ocupando uma cadeira na mesa diretora.
Na tribuna, Gonzaga colocou o próprio gabinete na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) à disposição para receber os vereadores e sugestões.
“A cidade pode apresentar leis e sugestões para que Tatuí receba aquilo que merece ter diante da representatividade do seu povo”, declarou o deputado estadual.
Durante a sessão ordinária, os parlamentares apresentaram, votaram e aprovaram, por unanimidade, 40 indicações, 64 requerimentos e 19 moções de aplausos e congratulações.
Grande parte das matérias pedia informações à prefeitura sobre operações tapa-buracos em diversos bairros, além de inúmeros pedidos de limpeza e manutenção de terrenos.
Abreu endereçou seis requerimentos ao deputado estadual José Guilherme Negrão Peixoto (PSL), solicitando verbas provenientes de emendas parlamentares à cidade.
Os documentos pedem que Guiga Peixoto “se esforce junto ao governo federal, para enviar verbas para auxiliar o Lar Donato Flores, a Comunidade Recado, a Casa de Apoio aos Irmãos de Rua São José, ao Recanto do Bom Velhinho, à Santa Casa de Misericórdia e ao Lar São Vicente de Paulo”.
Por fim, Fanganiello criticou o aumento da tarifa de transporte coletivo urbano. Na sexta-feira, 1º de fevereiro, teve início o reajuste de quase 9% em Tatuí. O valor passou de R$ 3,40 para R$ 3,50 (para usuários com o cartão social) e R$ 3,70 (para usuários sem o cartão social).
“Não consigo entender o aumento de quase 10% da tarifa do transporte coletivo, sendo que a inflação subiu menos de 5%”, declarou Fanganiello.