Nesta edição verdadeiramente especial, o jornal O Progresso apresenta os trabalhos vencedores e demais selecionados da 24ª edição do Concurso Artístico e Literário de Natal. Em 2018, a iniciativa cultural recebeu 1.654 inscrições, distribuídas entre 1.420 desenhos e 234 redações. Entre esse montante, ocorreram 16 desclassificações, por ausência total de dados que pudessem identificar os autores.
Ao todo, cerca de 30 instituições de ensino participaram do concurso, por meio dos trabalhos de seus alunos. As escolas públicas e particulares tiveram a oportunidade de estimular os estudantes a trabalharem o tema “Tatuí no Natal”, nas duas modalidades.
Os vencedores em cada grupo de anos foram premiados em dinheiro, cujos valores estiveram divididos entre os primeiros colocados do 1º ao 9º ano nas duas categorias.
As entregas das premiações foram realizadas pelos próprios patrocinadores do concurso. Em 2018, o certame teve como parceiros: Colégio Objetivo (que premiou dois vencedores), Imobiliária Simões, Palácio do Sorvete, CCAA, Prudente Fórmulas, Plenna Estética, Maricota, Habib’s e Hotel Del Fiol.
Neste ano, o concurso ganhou ainda mais apoiadores e, por isso, desdobrou as premiações. Inicialmente, seriam oferecidos R$ 2.400 aos vencedores de cada dois anos, mas, com a adesão de novos patrocinadores, o concurso somou R$ 3.000 em competição.
Por conta disso, a organização decidiu privilegiar as séries que participaram com mais inscrições – tradicionalmente, na modalidade desenho.
Assim, os participantes do 3º, 4º e 5º anos, na categoria desenho, ganharam, exclusivamente, um prêmio de R$ 300 cada. Os demais, concorreram agrupados entre dois anos: 1º e 2º; 6º e 7º; e 8º e 9º.
Por sua vez, na categoria redação, os estudantes estiveram concorrendo da seguinte forma: entre o 1º, 2º e 3º ano, 4º e 5º, 6º e 7º e, finalmente, 8º e 9º. Cada vencedor desses grupos levou R$ 300.
Na modalidade redação, os estudantes puderam escrever em qualquer estilo literário, desde que respeitando o tema do concurso. Já na modalidade desenho, os trabalhos tiveram de ser produzidos em papel sulfite, no tamanho A4 (21 cm X 29 cm), em qualquer estilo artístico.
Neste ano, para a avaliação dos trabalhos, o jornal teve a oportunidade de contar, novamente, com profissionais da mais alta credibilidade e competência em suas respectivas áreas.
Assim, entre a categoria redação, integraram o júri de avaliação dos trabalhos as professoras Almira Porciúncula e Leila Salum Menezes da Silva, julgando as redações dos grupos 1º, 2º e 3º ano e 8º e 9º, respectivamente.
Ainda em redação, compuseram o júri o professor Henrique Autran Dourado (6º e 7º ano) e o jornalista Cristiano Mota (4º e 5º ano).
Para o julgamento da categoria desenho, o concurso contou com a presença dos conceituados artistas plásticos: Mingo Jacob, que avaliou os trabalhos do 1º e 2º ano; Binho Vieira, 3º ano; Rafael Sangrador, 4º ano; Ivan Gonçalves, 5º ano; Bruno Venâncio, 6º e 7º ano; e Jaime Pinheiro, 8º e 9º ano.
Ao longo destes 24 anos da iniciativa, o jornal O Progresso recolheu, exatamente, 45.555 trabalhos inscritos, divididos entre desenhos e redações – certamente, somando, assim, o maior número de participações em concursos artísticos já promovidos na Cidade Ternura – e isto inteiramente por iniciativa privada, com apoio somente de empresas locais, sem qualquer patrocínio público.
Como reiterado a cada ano pelo jornal, mais que ilustrar páginas de uma edição comemorativa, o objetivo do concurso é dar a chance de as crianças se interessarem pela literatura e pela arte, ao mesmo tempo em que, muito além de lembrar a tradicional troca de presentes e enaltecer o “bom velhinho”, podem se sensibilizar com o tema, que lembra o nascimento de Jesus.
Para completar, o concurso ainda tem buscado valorizar, nos anos recentes, a realidade local junto aos estudantes. Por conta disso, orienta a confecção dos trabalhos a partir de um tema único, que tem sido “O Natal em Tatuí”.
O resultado é que, das tradicionais reproduções de árvores e Papai Noel, os trabalhos evoluíram para representações de ícones locais, como, por exemplo, a Igreja Matriz, que figura um dos desenhos premiados.
Por sua vez, aos professores, o certame rende reconhecimento, uma vez que conta com a colaboração deles para acontecer. Os educadores trabalham com os estudantes a temática do concurso dentro de suas respectivas disciplinas e, quando há as publicações, eles recebem o crédito ao lado dos alunos.
Finalmente, como tem acontecido durante todos estes anos, o leitor do jornal tem em mãos não somente as tradicionais mensagens de Natal, mas, sim, um presente especial, literalmente, escrito e desenhado por crianças, ainda as mais sensibilizadas pelo “espírito do Natal”.
A todos, um excelente final de ano, e que 2019 seja, verdadeiramente, o ano da retomada, partindo, desde já, da esperança onipresente e chegando à concretização das melhores expectativas de superação e felicidades!