O coronel Antônio Valdir Gonçalves Filho, comandante de Policiamento do Interior (CPI-7), informou que a Polícia Militar de Tatuí e outras cidades da região poderão ter aumento do efetivo após o Carnaval de 2019.
O anúncio foi feito durante a cerimônia de entrega de viaturas na terça-feira, 11, em Itapetininga. No evento, foram entregues 92 veículos para região de Sorocaba, distribuídos em cidades como Tatuí, Votorantim, Itu, Avaré, Botucatu, Itapetininga e outras (reportagem nesta edição).
De acordo com o comandante, aproximadamente 2.200 soldados, que recentemente completaram a Academia Militar e que estão envolvidos na “Operação Verão”, no litoral paulista, serão realocados aos batalhões do estado para reforçar a segurança no interior paulista.
A capitã PM Bruna Carolina dos Santos Martins, comandante da 2ª Companhia de Polícia Militar de Tatuí, explicou, em entrevista a O Progresso nesta quinta-feira, 13, que a intenção do estado é reduzir o déficit de policiais.
“Policiais que se formaram recentemente vão reforçar o policiamento no litoral até depois do Carnaval. Depois, vão para as unidades, e os que estão com o nome na lista para voltar para o interior serão remanejados”, explicou Bruna.
A militar não revelou o número de efetivos, alegando que prejudicaria estratégias da PM, e também não confirmou a quantidade de soldados que devem vir para Tatuí, contudo, afirmou que a média de déficit no efetivo da PM, não só em Tatuí, mas em todo o estado, é de 10%.
“A ideia é que, com esses novos policiais, esta falta diminua, como um todo, para 6% nas unidades, mas de forma equilibrada, dependendo do quadro previsto para cada batalhão da PM”, ressaltou.
Segundo a capitã, a distribuição é feita pela 3ª Seção do Estado Maior de São Paulo. “Eles têm um estudo dos QPOs (quadros particulares das organizações) e, com isso, equilibram a quantidade de policiais nas unidades”, explicou.
Bruna ainda frisou que a quantidade de policiais remanejados dependerá da disponibilidade dos soldados. “O policial tem que querer vir para cá. Então, tem tudo isso: é algo meio imprevisível para nós”.
A capitã ainda destacou que qualquer quantidade que se acrescente no efetivo poderá ajudar a melhorar o atendimento da PM.
“A gente conta como efetivo, mas, na prática, às vezes, o policial não está trabalhando, por afastamentos regulares para a aposentadoria. Aí, a gente fica fazendo malabarismo para conseguir preencher a escala e manter minimamente o policiamento e sensação de segurança na cidade. Repor este déficit vai reforçar ainda mais o nosso trabalho”, completou.