A Rontan está retomando as atividades em Tatuí. Na quinta-feira da semana passada, 9, a prefeita Maria José Vieira de Camargo esteve visitando a empresa, a convite dos dirigentes.
Após um período difícil a partir de 2016, no qual entrou em recuperação judicial, a Rontan retomou as atividades em setembro do ano passado e, atualmente, tem em seu quadro cerca de 200 funcionários e algumas linhas de montagem em funcionamento, principalmente de veículos leves e sinalização.
Até o fim do ano, a previsão da empresa é contar com mais 300 funcionários, devido às novas linhas de montagens que estão programadas. São esperados mais de 1.500 veículos para transformação.
A empresa tem no pátio, no momento, cerca de 250 ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que estão sendo finalizadas para a entrega ao Ministério da Saúde. Outros serviços também estão acontecendo, para empresas particulares.
Conforme a assessoria de comunicação da Prefeitura, “o empresário José Carlos Bolzan e a diretoria apresentaram à prefeita informações a respeito dos últimos meses da Rontan, do trabalho que está sendo realizado e as projeções para o futuro”.
Ainda segundo a assessoria, Bolzan informou que “novos projetos foram retomados e que todos os esforços estão sendo realizados para o funcionamento pleno da empresa, com toda a sua capacidade de produção”.
Bolzan elogiou os esforços da prefeita na condução dos problemas de infraestrutura da cidade. Maria José visitou as linhas de produção e o pátio da empresa. A assessoria registra em nota à imprensa que a prefeita emocionou-se ao rever a família Bolzan, cuja amizade remonta há mais de 40 anos.
“O crescimento da Rontan, para Tatuí, é muito importante. A empresa tem uma história com a cidade. Além de gerar empregos e renda, que impulsionam o comércio e os demais setores do município e até da região, desenvolvem tecnologia de ponta”, declarou Maria José, pela assessoria.
A Rontan iniciou as atividades em 11 de agosto de 1970, no bairro do Tatuapé, na cidade de São Paulo, a partir de Orlando e João Alberto Bolzan, que vislumbrava perspectivas de negócio na produção de equipamentos de sinalização acústico/visual para o mercado industrial e automotivo.
Na década de 1970, diante da necessidade de expansão da fábrica, a Rontan adquiriu o terreno em Tatuí, onde passaram a ser produzidos os equipamentos de sinalização.
Em meados de 1989, a Rontan desenvolveu um protótipo de veículo Opala para a Polícia Militar de São Paulo, que constituiu um novo marco em suas atividades: a divisão de veículos especiais.