Operação conjunta realizada na quarta-feira, 24, pela Polícia Civil e Guarda Civil Municipal, extinguiu um ponto de venda de maconha no Jardim Europa. O flagrante resultou em uma prisão, na apreensão de dois adolescentes e no recolhimento de farta quantidade da droga e de uma arma de fogo.
De acordo com as duas corporações, o objetivo da operação era fazer abordagens em uma viela entre as ruas Osvaldo de Oliveira Porciúncula e Domenico Onstam, no Jardim Europa, e em uma casa na rua Manoel da Silva Ponte, no Jardim Perdizes.
O segundo endereço seria utilizado pela pessoa supostamente responsável por abastecer o tráfico no primeiro. Por isso, as equipes se dividiram e atuaram simultaneamente.
Na viela, os policiais e guardas encontraram cinco pessoas perto de um barraco, sendo dois adolescentes, de 16 e 17 anos. Com a chegada da equipe, dois homens com 18 e um com 34 deitaram no chão.
Conforme o BO, eles afirmaram que estavam no local para comprar drogas e acabaram não sendo indiciados. Os menores tentaram fugir, mas foram capturados.
Segundo o BO, na entrada do barraco, os policiais encontraram 31 porções de maconha espalhadas no chão. A porta do lugar estava aberta e dentro dele havia mais 92 porções de maconha e 21 de cocaína.
Ainda no local, havia dois tijolos e meio de maconha, totalizando 2,5 quilos e um revólver calibre 38 com quatro munições. A equipe também recolheu dois televisores e quatro telefones celulares.
Na casa do Jardim Perdizes, a equipe encontrou Wiliam Ramon Fernandes dos Santos, 22. De acordo com o BO, a tia dele autorizou a entrada no imóvel e, com a ajuda de um cão da GCM, foi encontrado meio tijolo de maconha, embalado da mesma forma que o material encontrado no Jardim Europa. A tia de Santos filmou o trabalho dos policiais e guardas dentro da casa.
Conforme o BO, o suspeito confessou ser o responsável pela droga. O delegado plantonista indiciou Santos por tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo. Os dois adolescentes respondem a ato infracional pelos mesmos crimes e foram transferidos para a Fundação Casa.
Conforme o despacho do delegado Carlos Palumbo del Gallo, a apreensão dos adolescentes deve-se à gravidade dos fatos que os envolvem, mas também para garantir a segurança pessoal deles, já que poderiam sofrer retaliações pela perda das drogas e da arma.
Durante a elaboração do BO, o adolescente de 16 anos foi entrevistado informalmente pelos policiais e teria dito que, “em seis meses, tô na rua”.