Iniciadas em períodos distintos, três obras independentes serão concluídas em uma mesma data. A reconstrução da ponte do Jardim Junqueira, a contenção de erosão de barranco da avenida Maria Aparecida Santi por meio do bolsacreto, a duplicação da marginal do Manduca e o restauro do prédio que abrigou o primeiro matadouro do município ficam prontos no próximo dia 7.
A data foi confirmada pelo secretário municipal das Obras e Infraestrutura, Marco Luís Rezende, a O Progresso. Em entrevista, o titular da pasta informou que os projetos integram “novo pacote viário”. Rezende explicou que as obras foram sendo interligadas ao passo em que os projetos iam sendo iniciados.
De acordo com ele, as intervenções são todas decorrentes da reconstrução da ponte do Jardim Junqueira. A ligação caiu no dia 5 de janeiro, depois de ter permanecido interditada parcialmente em 17 de dezembro do ano passado. Na ocasião, o Executivo fechou parte do acesso após um dos lados da base ceder.
A Prefeitura viabilizou a reconstrução por meio de convênio com o Ministério das Cidades. Em maio deste ano, assinou contrato com a CSC Engenharia e Construção Ltda., vencedora de licitação, prevendo conclusão em 180 dias.
Conforme o secretário municipal, o prazo foi cumprido. “A ponte está pronta. Estamos esperando a pavimentação da outra faixa da marginal para entregá-la”, contou.
Rezende informou que a Prefeitura resolvera adiar a entrega para a população por ter incluído, durante a execução, outras obras consideradas complementares.
A mais complexa – e mais demorada de todas – é a duplicação de um trecho da marginal do ribeirão do Manduca. O alargamento da via está dividido em duas fases, com a primeira terminando em dezembro.
Ambos os trechos incluem rotatória, uma em fase de término e que vai beneficiar moradores do residencial Bosques do Junqueira e a outra, para a próxima etapa, voltada a atender quem vive no Jardim Paulista. Os acessos devem facilitar o fluxo de veículos, esperados por conta da liberação do trecho.
Conforme Rezende, a marginal do Manduca recebe veículos leves e pesados. A via está interligada com a primeira etapa do anel viário, sendo caminho para escoamento da produção das indústrias locais e para chegada de insumos.
Para atender à demanda, a secretaria ainda renovou o asfalto da Maria Aparecida Santi. A via liga o Jardim Junqueira à vila São Cristóvão. Também serve de acesso às rodovias Antonio Romano Schincariol (SP-127), Gladys Bernardes Minhoto (SP-129) e Presidente Castello Branco (SP-280).
Essa obra exigiu, da Prefeitura, a implantação de um sistema conhecido como “bolsacreto”. Ele consiste na criação de uma barreira de contenção de erosão do barranco, que havia avançado por, aproximadamente, 75 metros, a partir de uma bolsa cheia com cimento.
O trabalho terminou neste mês, quando a secretaria determinou a implantação de uma qualidade de grama especial.
“Vamos plantar um capim apropriado para a área de talude. Ele vai contribuir para que o serviço de contenção do barranco tenha mais eficácia”, informou Rezende.
De acordo com o secretário, todas as etapas estão “em ordem”, seguindo determinação da prefeita Maria José Vieira de Camargo. “Ela tem um olho clínico e recomendou que fôssemos, com o tempo, agregando projetos”, adicionou.
Para a marginal do Manduca, o plano original da secretaria era promover apenas um recapeamento. A renovação da camada asfáltica seria complementar à nova pavimentação da via de acesso e da ponte da Maria Aparecida Santi.
“Como a prefeita havia entregado uma ação de revitalização que transformou a avenida Vice-prefeito Pompeo Reali, ela sugeriu que essa região da cidade também pudesse ser atendida por uma iniciativa igual”, contou Rezende.
Para o secretário, o resultado deverá transformar a região na “melhor entrada da cidade”. Tanto o primeiro trecho da marginal como a avenida que dá acesso à ponte receberão palmeiras e iluminação. “Vamos instalar um bosque, com uma rotatória muito bonita e um monumento fantástico”, adicionou.