A maioria dos participantes de enquete realizada por O Progresso acredita valer a pena pagar a mais por terreno em bairro com fiação subterrânea.
A pesquisa, realizada entre os dias 6 e 13, revela que 56% dos participantes acham vantajoso ter a fiação enterrada, mesmo com custo maior na aquisição do terreno.
A enquete foi proposta pelo bissemanário após a Câmara Municipal derrubar veto da prefeita Maria José Vieira de Camargo a uma lei que obriga novos empreendimentos da cidade a terem fiação subterrânea.
A alegação da Prefeitura é de que a nova lei inviabilizaria loteamentos populares, uma vez que o custo por quilômetro quadrado do serviço beira os R$ 2 milhões.
Dos participantes da enquete, 44% disseram não valer a pena pagar a mais pelo sistema, encontrado em países desenvolvidos e em alguns pontos de grandes centros urbanos.
Nesta semana, o bissemanário propõe nova discussão, desta vez sobre a construção de um centro administrativo para abrigar a Prefeitura e as secretarias municipais.
A atual administração tem plano de construir um centro administrativo de 3.000 m² em área própria e que resultará em economia de custos, além de propiciar, aos funcionários e usuários, maior conforto e acessibilidade.
Em economia de aluguéis, o governo municipal calcula R$ 960 mil por ano. Em oito anos (prazo do financiamento), a economia seria de R$ 7,68 milhões, superando o investimento de R$ 5 milhões, sem considerar os juros.
Diante desse plano, o Progresso faz o questionamento: “Você concorda com a edificação de um centro administrativo para reunir todos os órgãos públicos municipais?”.
As respostas são “sim” e “não”, e estão disponíveis em “O Progresso Digital” (www.oprogressodetatui.com.br), a partir deste sábado, 14. A enquete fica no ar até sexta-feira, 20. O resultado será publicado na edição de domingo, 22.