O forneiro de 59 anos encontrado morto na margem do rio Tatuí, dia 13 de agosto, teve morte natural. A informação consta no laudo necroscópico do IML (Instituto Médico Legal) de Itapetininga. O exame foi realizado no dia 14 de agosto.
Segundo o relatório do legista Eduardo Haruo Suguiama, a conclusão da perícia no corpo apontou a morte em “decorrência de causa patológica sem indícios de violência”. O forneiro foi encontrado em estado inicial de putrefação.
Conforme o laudo, o coração da vítima estava “preservado” e os pulmões, “aerados”, afastando a hipótese de afogamento. O corpo não apresentava sinais de hemorragia.
O cérebro estava com “aspecto habitual” e o crânio não continha fraturas. A necroscopia apontou pequenas escoriações nas pernas, abdômen, tórax e braço. As lesões variavam de um a três centímetros, segundo a perícia.
O forneiro Nelson Ferreira desapareceu na noite de 7 de agosto, quando saíra para pescar no rio Tatuí. O caso chegou a ser registrado no dia seguinte, como desaparecimento. Alguns dias depois, a vítima foi encontrada.
Familiares contaram, a policiais civis, que a vítima fazia uso de medicamentos controlados. A esposa de Ferreira informou, no plantão policial, que o marido havia saído com apetrechos de pesca, garrafas de café e água, dizendo que pescaria sob a ponte da rua Teófilo de Andrade Gama, entre o Rosa Garcia o Jardim Santa Rita.
Na manhã de terça-feira, após tentar ligar diversas vezes para o telefone de Ferreira, a esposa resolveu ir até o local, entretanto, encontrou somente uma sacola, na qual estava guardado um lampião.
A filha dele relatou, à Polícia Civil, que o pai portava um celular, cartão bancário e documentos pessoais quando saíra de casa. Os objetos não foram encontrados com o corpo.