Em vigor desde o início do ano, o cadastramento de pessoas em visita à Câmara Municipal exige a apresentação do RG (registro geral). O documento é obrigatório, conforme antecipou o presidente da Casa de Leis, vereador Luís Donizetti Vaz Júnior.
A carteira de identidade deve ser mostrada na portaria, com acesso pela avenida Cônego João Clímaco de Camargo (Avenida das Mangueiras). Depois, o cidadão precisa informar dados pessoais, que ficarão registrados em computador.
O presidente argumentou que o controle é limitado à segurança. Sendo assim, “não tem outro caráter senão o de registro para fins de identificação de quem entra ou sai do edifício”.
“Essas informações são totalmente sigilosas, mas armazenadas, para que possamos saber quem está circulando pelos ambientes”, justificou o vereador.
Vaz Júnior disse que a Câmara optou pela identificação por “diversos fatores”. Entre eles, aumentar a segurança dos funcionários, agentes políticos e dos visitantes.
Para visitar o Legislativo, entretanto, não é preciso fazer agendamento. “É só chegar à portaria e informar para qual gabinete a pessoa está indo. Assim, termos uma referência de onde quem pediu ingresso estará”, indicou.
Na opinião do parlamentar, o controle de acesso permite aos vereadores melhor comunicação com a comunidade, em especial com os eleitores. Também pode servir como comprovação de registro de recebimento de solicitações.
Em Tatuí, a medida é considerada preventiva. Vaz Júnior argumentou que, ao contrário da Câmara de São Paulo, a local não registrou ocorrências como furtos de objetos.
“Nós não tivemos nenhum problema, pelo contrário. Mas, diminuiu consideravelmente o número de pessoas que vinham, corriqueiramente, andar pela casa sem propósito”, acrescentou.
O vereador enfatizou que a Câmara é uma “casa do povo”, que entende que o prédio pode e deve ser visitado, mas de acordo com objetivos. “Posso dizer que otimizou muito o trabalho dos vereadores, que agora têm maior segurança”, concluiu.