A vacinação contra a gripe atingiu 40% do público-alvo até o sábado, 13, data da realização do “Dia D” da campanha realizada no município. A meta proposta pelo Ministério da Saúde é de que pelo menos 90% dos 38 mil habitantes considerados mais vulneráveis à doença sejam imunizados até o dia 26 deste mês.
De acordo com a coordenadora da VE (Vigilância Epidemiológica), enfermeira Elis Diniz, no sábado, foram aplicadas 1.700 doses do imunizante. A vacina contra a gripe é gratuita e protege contra três subtipos de cepas: H1N1, H3N2 e influenza B.
“A vacina é trivalente, como foi no ano passado, com a diferença de que o governo atualizou algumas cepas em função do vírus ser mutante. Todos os anos, a vacina muda por conta de estudos sobre os vírus que estão circulando pelo mundo”, explicou.
O Dia D da vacinação foi realizado na Praça da Matriz e em todas as UBSs (unidades básicas de saúde) das zonas urbana e rural. No total, 116 funcionários municipais trabalharam diretamente na campanha.
A vacinação é destinada a todos os grupos considerados de risco, como idosos, gestantes, puérperas (mulheres que estão no período até 45 dias após o parto), crianças entre os seis meses e cinco anos de idade, professores e monitores de escolas públicas e privadas, profissionais de saúde e doentes crônicos.
A partir do sábado, um novo grupo foi integrado à campanha de vacinação. As doses estão disponíveis para policiais militares e civis, guardas municipais, bombeiros, funcionários da Defesa Civil, do Poupatempo e dos Correios. Para tomar a vacina, é necessária a apresentação de crachá ou holerite.
Nos casos dos doentes crônicos, a enfermeira aconselhou a apresentação de carta do médico ou da receita do medicamento de uso contínuo usado pelo paciente. Para as crianças enquadradas na campanha, é imprescindível a apresentação da carteira de vacinação.
“Não tivemos casos considerados graves de gripe neste ano, mas ainda assim é importante que a população continue vacinada, para que a maioria fique imunizada e protegida. A vacinação é indicada todos os anos”, reforçou.
O imunizante é produzido com vírus injetados em ovos de galinha com embrião. Após a multiplicação, o vírus é separado, inativado e disponibilizado em doses.
Devido ao modo de produção da vacina, a enfermeira informou que o público alérgico a ovos não pode ser imunizado. A restrição se estende a pacientes com comorbidade que não estão “bem de saúde” e pessoas que apresentam resfriado e febre, segundo Elis.
“As doses são produzidas com vírus inativados, ou seja, estão mortos. Então, não tem reação. O que pode ocorrer é dor local, em virtude de o paciente estar com medo e contrair a musculatura do braço, onde a vacina é aplicada. Nunca tivemos reações graves à vacina na cidade”, declarou.