De cada quatro leitores de O Progresso, três acreditam não haver necessidade de o governo federal promover reforma no sistema previdenciário público. Pelo menos é o que revelou enquete realizada pelo bissemanário ao longo da semana.
Segundo a pesquisa, 75% dos participantes discordaram do governo federal. Entre as alterações propostas, estão a exigência de 49 anos de contribuição e a eliminação da diferenciação das regras para homens e mulheres.
O suposto temor de ficar sem aposentadoria levou tatuianos e moradores de cidades vizinhas a uma corrida à agência local do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Com relação à proposta feita pelo governo federal, apenas 25% dos participantes acreditam que há necessidade da efetivação do aumento das exigências para a aposentadoria.
A enquete ficou disponível para votação entre os dias 25 e 31 de março. Os leitores puderam participar por meio de “O Progresso Digital” (www.oprogressodetatui.com.br).
Nesta semana, o bissemanário promove nova enquete, desta vez sobre a terceirização. O Congresso Nacional aprovou projeto de lei que libera a terceirização nas empresas em quaisquer ramos de atividades (reportagem nesta edição).
De acordo com o governo federal e com o empresariado, a medida estimularia a criação de empregos e traria “competitividade” junto às empresas.
Já os sindicatos alegam que a terceirização traria a perda de qualidade da mão de obra, instabilidade no serviço e diminuição da renda dos trabalhadores.
Baseado nisso, o jornal pergunta: “Você concorda com a reforma trabalhista que libera a terceirização de serviços?”. As alternativas são: “sim” e “não” e podem ser respondidas no “site” de O Progresso a partir da manhã deste sábado. O resultado será publicado na edição do dia 9.