O Coro Infantil e a Orquestra Infantojuvenil do Conservatório de Tatuí fazem neste domingo, 11, às 18h, a pré-estreia do musical “Os Saltimbancos”. O evento tem entrada franca e acontece no auditório da Unidade II, que fica na rua São Bento, 808.
O musical, cuja estreia oficial acontecerá em 2017, reúne 33 músicos da Orquestra Infantojuvenil do Conservatório de Tatuí – sob regência de Eduardo Augusto e Daniel Lazala. Do Coro Infantil, são 27 cantores, com acompanhamento de Pablo Felipe Correa Sales e regência de Míriam Cândido, que também assina a direção geral do musical.
Além dos músicos e cantores, o musical contará com participação dos atores Washington da Silva Domingues, Tamires Freire de Carvalho, Rodrigo Cotrim Pereira e Angela Huggler.
A maquiagem é de Tatiane de Almeida Villega e a orientação cênica, de Marcelo Araújo Gasparini (professor da área de educação musical do Conservatório de Tatuí).
A cenografia e adereços são do artista Jaime Pinheiro. Os arranjos de Julio César Figueiredo foram adaptados especialmente para a ocasião por Guilherme Sparrapan.
O famoso musical “Os Saltimbancos” é composto por obras de Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov com música de Chico Buarque. Trata-se de uma das mais expressivas obras de teatro musical dedicada ao público infantil no Brasil.
“Os Saltimbancos” narra as aventuras de quatro bichos que, sentindo-se explorados por seus donos, resolvem fugir para a cidade e tentar a sorte como músicos.
A fábula musical foi traduzida e adaptada para o português por Chico Buarque de Hollanda em 1977 da peça teatral de Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalo. Estes, por sua vez, haviam feito uma adaptação do conto “Os Músicos de Bremen”, dos irmãos Grimm, mas incluindo uma alegoria política.
Por meio dela, o Burro representaria os trabalhadores do campo; a galinha, a classe operária; o cachorro, os militares e a gata, os artistas. O barão, inimigo dos animais, seria a personificação da elite, ou dos “detentores do meio de produção”.
As canções de “Os Saltimbancos”, como “Bicharia”, “História de uma gata”, “Minha canção” e “Todos juntos”, por exemplo, são consideradas parte do imaginário de gerações de crianças (e adultos). São lembradas até os dias atuais por meio de montagens e remontagens feitas por diversas escolas e teatros.