O exame de identificação do corpo encontrado em um ribeirão próximo ao Parque San Raphael pode ser inconclusivo. A revelação foi dada pelo delegado Emanuel dos Santos Françani, titular da Delegacia de Polícia de Tatuí.
A principal dificuldade em identificar o corpo é a falta de impressões digitais. O papiloscopista responsável pela coleta do material não conseguiu realizar o exame, pelo “estado avançado de decomposição”.
Segundo Françani, a equipe de investigação da Polícia Civil realiza levantamento no cadastro de desaparecidos. A intenção é que pessoas cujos familiares do sexo masculino estejam desaparecidos realizem exames de DNA para identificação do corpo.
O corpo retornou a Tatuí na quinta-feira, 24, após ser submetido a exames necroscópicos e papiloscópicos no IML (Instituto Médico Legal) de Itapetininga. Ele seria sepultado como indigente em um dos dois cemitérios da cidade, de acordo com o delegado.
O cadáver foi encontrado por moradores do San Raphael na tarde de domingo, 20. O corpo estava em estado de decomposição e boiando de bruços em um ribeirão que corta o bairro.
Uma equipe do IC foi até o local para realizar perícia. Militares do Corpo de Bombeiros retiraram o corpo da água, acompanhados por investigadores da Polícia Civil. Naquele momento, não foram identificadas marcas de violência no corpo.
O homem encontrado tem compleição magra e mede 1,75 metro de altura. O caso, que foi registrado como morte suspeita, está sendo investigado pelo 1º Distrito Policial.
