A entrega de 600 casas do programa habitacional federal Minha Casa Minha Vida está confirmada para acontecer até o final deste mês, de acordo com o prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, e o Grupo Pacaembu. O dia ainda não foi definido pela construtora.
“A data permanece aquela que a Pacaembu assumiu anteriormente. Agora, ainda neste mês, a entrega de 600 casas e, a partir de novembro, o restante”, afirmou Manu.
De acordo com a construtora, as obras dos módulos 1, 2 e 3 do Residencial Vida Nova Tatuí têm previsão de estarem 100% concluídas até o final de setembro.
Entretanto, divulgou a empresa nesta semana, a entrega das chaves será realizada após a legalização dos imóveis junto a órgãos como a Prefeitura, Receita Federal, Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) e a concessionária de energia elétrica Elektro.
A construção das 1.295 residências teve início no dia 22 de maio do ano passado, ao custo de R$ 128 milhões. A construtora fixou, para cada imóvel, valor de R$ 98.900, que podem ser pagos à vista ou por meio de financiamento junto à CEF (Caixa Econômica Federal). A expectativa da Prefeitura é de que 10 mil moradores sejam beneficiados com as casas.
Os imóveis têm área útil de 54,27 metros quadrados e área total construída de 39,10 metros quadrados. Cada residência conta com dois quartos, sala, cozinha com azulejo, banheiro, laje, pisos cerâmicos em todos os cômodos e área coberta.
Segundo o prefeito, a expectativa é de que o governo federal libere a construção de mais 1.058 unidades que atenderiam os estratos mais baixos de renda, com subsídio maior e parcelas mais baratas.
“Para essa faixa, existe a projeção de realização de um sorteio, porque o número de unidades é menor e a procura deve ser maior por causa da faixa salarial”, argumentou.
A Prefeitura espera a divulgação das novas regras do programa federal, que devem ser anunciadas pelo Ministério das Cidades, antes da divulgação do modo de escolha dos contemplados para a segunda fase. Manu estima que as novas regras sejam definidas “entre o final deste ano e o início de 2017”.