Lar São Vicente faz bazar com móveis antigos e restaurados





Eduardo Djun

Móveis foram doados por colecionador para bazar especial do Lar São Vicente de Paulo serão colocados à venda durante dois dias

 

O Lar São Vicente de Paulo promoverá bazar com móveis antigos, doados por um colecionador, nesta sexta-feira, 25, e sábado, 26, das 9h às 17h e das 9h às 18h, respectivamente.

Por falta de espaço na área onde promove o bazar permanente, as vendas acontecerão em uma casa particular, cedida pelo médico e vereador Wladmir Faustino Saporito, localizada na rua Coronel Aureliano de Camargo, 655, no centro.

De acordo com a segunda-secretária da diretoria, Célia Holtz, o bazar é beneficente e tem o objetivo de arrecadar verbas para auxiliar na manutenção do asilo. Atualmente, a entidade abriga 85 idosos.

A iniciativa surgiu após o pai de um dos funcionários do asilo decidir se desfazer dos artigos – que não são poucos. Segundo Célia, ele colecionou móveis e objetos antigos durante 20 anos. Inicialmente, a ideia era montar um antiquário, mas, após a aposentadoria, ele desistiu da ideia.

“Como o filho dele trabalhava no asilo e sabe que temos o bazar em prol do Lar São Vicente de Paulo, ele resolveu fazer essa doação. Foi um ato de generosidade”, afirmou Célia.

Para fazer o transporte dos móveis até o local, o bazar precisou de dois caminhões. Com o auxílio de diversas pessoas, as peças foram limpas e restauradas. Elas estavam há muito tempo guardadas e sem uso.

Toda a limpeza e organização do bazar seriam impossíveis se não fosse pela ajuda dos colaboradores e voluntários. As chamadas “bazarentas” mobilizam-se na tarefa de arrecadar, organizar e montar as doações recebidas.

“A gente recebe a doação, separa, confere o que é necessário para o asilo, e o que não for, vai para o bazar. Temos que arrumar tudo na terça-feira para que, na quinta, esteja tudo pronto para a venda”, explica uma das voluntárias, Deise Fetchir.

De acordo com Célia, a população, de modo geral, é a maior colaboradora do bazar, que funciona há seis anos. Ainda segundo ela, esta é a primeira vez que a entidade realiza um bazar “especial” – com itens maiores doados por um único colecionador.

Aproximadamente 120 móveis serão colocados à venda durante os dois dias do evento. O preço médio dos produtos será de R$ 200 a R$ 300.

“A gente sabe que um móvel antigo é muito caro, mas queremos um preço justo”, enfatizou Célia. Segundo ela, as carteiras escolares antigas devem ser muito procuradas, pois se encontram em bom estado. Para adquirir esse objeto, o interessado deverá desembolsar pelo menos R$ 200.

No bazar, também estarão à venda mesas, cadeiras e camas, com preços que variam entre R$ 40 e R$ 100. No dia do evento, pelo menos 15 pessoas vão trabalhar para ajudar a ampliar a estimativa de arrecadação, que é de R$ 5.000.

Um dos produtos cedidos pelo colecionador (uma estante avaliada em R$ 500) é um dos itens escolhidos para fazer parte de um memorial dentro do asilo, que busca resgatar a memória da instituição durante os 110 anos de existência dela.

Caso todos os objetos não sejam vendidos, a organizadora adiantou que não pretende prorrogar o bazar. O motivo é que a casa cedida para o evento deverá ser devolvida na segunda-feira. Os artigos não vendidos, portanto, serão levados para o bazar permanente.

Conforme Célia, como todas as peças são doações, é importante que a população ajude com roupas, utensílios, móveis e livros não utilizados, itens mais necessários à entidade.

Para doações de peças maiores, que precisam de transporte, a segunda-secretária informou que basta ligar para o telefone 3251-4286, combinar data e horário, que um responsável do asilo irá retirá-las.

Doações de itens menores, que podem ser transportadas pela própria pessoa, devem ser deixadas na sede do próprio Lar (rua Professor Francisco Pereira de Almeida, 451).

O bazar funciona toda quinta-feira, das 13h30 às 17h, na rua Professor Francisco Pereira de Almeida, s/no.