Cristiano Mota
Crianças, jovens e adultos marcharam pelas ruas principais da cidade
Há um ano e sete meses à frente do Conpas (Conselho de Pastores), o bispo Nilton José Alves fez a prece de abertura de um dos eventos religiosos mais importantes do município. Promovida pela entidade, a Marcha para Jesus chegou à 12ª edição na quinta-feira, 9, feriado estadual da Revolução Constitucionalista de 1932.
O evento teve concentração no paço municipal, à avenida Cônego João Clímaco de Camargo (Mangueiras). Em 2015, contou com recorde de bandas, preces durante o trajeto da passagem dos participantes e sorteio de brindes.
“A sensação que eu tenho, neste momento, é de muita emoção”, iniciou o bispo. Como presidente do Conpas, Alves assumiu a maior parte da responsabilidade pelo evento. Junto a isso, apresentou um desafio para a equipe que organiza a marcha: superar os números obtidos no ano passado.
Em 2014, mais de 8.000 pessoas passaram pelo evento, que tem início na avenida e término na Concha Acústica Municipal “Maestro Spártacco Rossi”.
“Esperamos aumentar cada vez mais o número de pessoas. A igreja tem sentido que o momento tem crescido muito. Nossa expectativa é sempre essa”, falou.
Outra meta para 2015 é de superar a quantia de alimentos doados. Tradicionalmente, a marcha é antecedida de ampla campanha. A ação visa à arrecadação de alimentos que, em geral, são repassados para entidades locais.
De modo a atingir o objetivo, as igrejas participantes realizam as próprias arrecadações. Em geral, são aceitos alimentos não perecíveis. Quem contribui, recebe cupom que dá direito a concorrer a brindes sorteados no evento.
A campanha de arrecadação é realizada dois meses antes da marcha. Já a divulgação para o evento começa a ser feita com três meses de antecedência. “Nós fazemos panfletagem, distribuímos adesivos e colocamos cartazes, para termos o maior número de participações”, descreveu o bispo.
Cada igreja vinculada ao Conpas fica responsável pela arrecadação e armazenamento dos itens. Em 2015, o conselho espera atingir 4.000 quilos de alimentos. “Nós esperamos superar essa marca, já que, no ano passado, chegamos a 4.800”, disse Alves.
Neste ano, o conselho encaminhará a doação para a Santa Casa e não para entidades ou Fundo Social. “Há um pedido da diretoria. Por necessidade, nós, do Conpas, achamos melhor atendermos ao hospital desta vez”, comentou.
Até o fechamento desta edição (sexta, 17h), o Conpas não havia contabilizado o total de produtos recebidos. A entrega dos alimentos deverá ser feita nos próximos dias, em seguida à contagem.
Alves explicou que os produtos, que ficam armazenados nas igrejas, serão enviados para a central da Igreja do Evangelho Quadrangular, contabilizados e, só então, repassados para o hospital.
Além de alimentos, os membros das igrejas coletaram produtos de higiene e limpeza. A pedido da Santa Casa, esses dois últimos itens foram acrescentados. O bispo também informou que não há uma data para a cessão dos produtos, já que as igrejas receberam as últimas doações no dia do evento.
Os participantes da marcha ficaram divididos em “dois ambientes”. No primeiro, a Avenida das Mangueiras, eles concentraram-se entre a Prefeitura e a Câmara Municipal para realizar passeata, com saída a partir das 14h30.
Os fieis seguiram o caminhão, que rumou até a rua São Bento. De lá, o veículo percorreu as ruas principais do município. No trajeto, o grupo parou em “pontos específicos”, entre eles, o Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, quando o bispo realizou orações e preces “pelo município”.
Em seguida, os participantes seguiram para a Concha Acústica. Lá, outra parte dos fieis acompanhou apresentações musicais. “Na verdade, algumas pessoas não vêm para a caminhada, já ficam para ver as bandas”, disse Alves.
A edição 2015 foi considerada especial pelo bispo em função do número de bandas. “É um número recorde. No ano passado, nós tivemos seis. Neste ano, são dez, entre locais, regionais e até uma do Recife”, comentou.
Na Concha, o Conpas realizou sorteio de brindes arrecadados junto à população e empresários da cidade. “Nós fazemos tudo isso para falar que temos uma crença, independente da igreja: nós falamos que Jesus existe no coração daquele que quer crer. E apresentamos Jesus como amor”, completou.
O evento é realizado em Tatuí com apoio da Prefeitura e participação do prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu. A O Progresso, o prefeito disse que faz questão de acompanhar não só a marcha, mas as demais ações religiosas.
“Continuaremos a dar apoio e força. Acho que o mais importante é a juventude. Se olharmos ao redor, vamos ver que a grande maioria de pessoas presentes é feita de jovens. Aqui, eles estão em um bom caminho”, falou.
Ana Lúcia Castanheiro Ribeiro de Moraes pode não estar mais classificada como jovem, mas aproveita o evento com o mesmo sentimento que tinha havia anos.
A paulistana, que deixou São Paulo em 2013 para viver em Tatuí, participou da marcha até a Concha Acústica e destacou que ela representa “uma transformação”.
Por meio da marcha, Ana Lúcia mencionou que os fieis demonstram o amor que têm por Jesus Cristo e também incentivam a caridade. Esse sentimento é atribuído à ação de arrecadação realizada, neste ano, em prol à Santa Casa.
Na companhia de amigos e dos “irmãos em Cristo”, ela mencionou que a programação inclui não só a parte religiosa, mas a festiva. “Há muitas bandas que estão presentes, animando as pessoas. E isso acaba sendo um evento familiar”, disse.
A evangélica também destacou o “bom tempo” em Tatuí. Ana Lúcia ressaltou que houve chuva nos dois dias que antecederam ao evento. “Eu considero que foi um milagre o sol aparecer para estar abençoando as pessoas, porque choveu muito antes, mas, no dia da marcha, o sol apareceu”.
Com o “céu aberto” e a animação dos participantes, o pastor Luís Donizetti Vaz Campos destacou que a marcha cumpriu com seu papel. “Ela representa um momento de adoração a Deus, de confraternização entre as pessoas, independentemente de credo religioso, seja católico ou evangélico”, disse.
Essa confraternização é composta por preces, pregação, mensagens e coroada com música. “Ela engloba vários segmentos para um bem comum”, encerrou.
Marcha para Jesus teve recorde de bandas, preces e sorteio de brindes
Fiel destacou ‘tempo bom’; organização arrecadou itens para a Sta. Casa
Da reportagem
Há um ano e sete meses à frente do Conpas (Conselho de Pastores), o bispo Nilton José Alves fez a prece de abertura de um dos eventos religiosos mais importantes do município. Promovida pela entidade, a Marcha para Jesus chegou à 12ª edição na quinta-feira, 9, feriado estadual da Revolução Constitucionalista de 1932.
O evento teve concentração no paço municipal, à avenida Cônego João Clímaco de Camargo (Mangueiras). Em 2015, contou com recorde de bandas, preces durante o trajeto da passagem dos participantes e sorteio de brindes.
“A sensação que eu tenho, neste momento, é de muita emoção”, iniciou o bispo. Como presidente do Conpas, Alves assumiu a maior parte da responsabilidade pelo evento. Junto a isso, apresentou um desafio para a equipe que organiza a marcha: superar os números obtidos no ano passado.
Em 2014, mais de 8.000 pessoas passaram pelo evento, que tem início na avenida e término na Concha Acústica Municipal “Maestro Spártacco Rossi”.
“Esperamos aumentar cada vez mais o número de pessoas. A igreja tem sentido que o momento tem crescido muito. Nossa expectativa é sempre essa”, falou.
Outra meta para 2015 é de superar a quantia de alimentos doados. Tradicionalmente, a marcha é antecedida de ampla campanha. A ação visa à arrecadação de alimentos que, em geral, são repassados para entidades locais.
De modo a atingir o objetivo, as igrejas participantes realizam as próprias arrecadações. Em geral, são aceitos alimentos não perecíveis. Quem contribui, recebe cupom que dá direito a concorrer a brindes sorteados no evento.
A campanha de arrecadação é realizada dois meses antes da marcha. Já a divulgação para o evento começa a ser feita com três meses de antecedência. “Nós fazemos panfletagem, distribuímos adesivos e colocamos cartazes, para termos o maior número de participações”, descreveu o bispo.
Cada igreja vinculada ao Conpas fica responsável pela arrecadação e armazenamento dos itens. Em 2015, o conselho espera atingir 4.000 quilos de alimentos. “Nós esperamos superar essa marca, já que, no ano passado, chegamos a 4.800”, disse Alves.
Neste ano, o conselho encaminhará a doação para a Santa Casa e não para entidades ou Fundo Social. “Há um pedido da diretoria. Por necessidade, nós, do Conpas, achamos melhor atendermos ao hospital desta vez”, comentou.
Até o fechamento desta edição (sexta, 17h), o Conpas não havia contabilizado o total de produtos recebidos. A entrega dos alimentos deverá ser feita nos próximos dias, em seguida à contagem.
Alves explicou que os produtos, que ficam armazenados nas igrejas, serão enviados para a central da Igreja do Evangelho Quadrangular, contabilizados e, só então, repassados para o hospital.
Além de alimentos, os membros das igrejas coletaram produtos de higiene e limpeza. A pedido da Santa Casa, esses dois últimos itens foram acrescentados. O bispo também informou que não há uma data para a cessão dos produtos, já que as igrejas receberam as últimas doações no dia do evento.
Os participantes da marcha ficaram divididos em “dois ambientes”. No primeiro, a Avenida das Mangueiras, eles concentraram-se entre a Prefeitura e a Câmara Municipal para realizar passeata, com saída a partir das 14h30.
Os fieis seguiram o caminhão, que rumou até a rua São Bento. De lá, o veículo percorreu as ruas principais do município. No trajeto, o grupo parou em “pontos específicos”, entre eles, o Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, quando o bispo realizou orações e preces “pelo município”.
Em seguida, os participantes seguiram para a Concha Acústica. Lá, outra parte dos fieis acompanhou apresentações musicais. “Na verdade, algumas pessoas não vêm para a caminhada, já ficam para ver as bandas”, disse Alves.
A edição 2015 foi considerada especial pelo bispo em função do número de bandas. “É um número recorde. No ano passado, nós tivemos seis. Neste ano, são dez, entre locais, regionais e até uma do Recife”, comentou.
Na Concha, o Conpas realizou sorteio de brindes arrecadados junto à população e empresários da cidade. “Nós fazemos tudo isso para falar que temos uma crença, independente da igreja: nós falamos que Jesus existe no coração daquele que quer crer. E apresentamos Jesus como amor”, completou.
O evento é realizado em Tatuí com apoio da Prefeitura e participação do prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu. A O Progresso, o prefeito disse que faz questão de acompanhar não só a marcha, mas as demais ações religiosas.
“Continuaremos a dar apoio e força. Acho que o mais importante é a juventude. Se olharmos ao redor, vamos ver que a grande maioria de pessoas presentes é feita de jovens. Aqui, eles estão em um bom caminho”, falou.
Ana Lúcia Castanheiro Ribeiro de Moraes pode não estar mais classificada como jovem, mas aproveita o evento com o mesmo sentimento que tinha havia anos.
A paulistana, que deixou São Paulo em 2013 para viver em Tatuí, participou da marcha até a Concha Acústica e destacou que ela representa “uma transformação”.
Por meio da marcha, Ana Lúcia mencionou que os fieis demonstram o amor que têm por Jesus Cristo e também incentivam a caridade. Esse sentimento é atribuído à ação de arrecadação realizada, neste ano, em prol à Santa Casa.
Na companhia de amigos e dos “irmãos em Cristo”, ela mencionou que a programação inclui não só a parte religiosa, mas a festiva. “Há muitas bandas que estão presentes, animando as pessoas. E isso acaba sendo um evento familiar”, disse.
A evangélica também destacou o “bom tempo” em Tatuí. Ana Lúcia ressaltou que houve chuva nos dois dias que antecederam ao evento. “Eu considero que foi um milagre o sol aparecer para estar abençoando as pessoas, porque choveu muito antes, mas, no dia da marcha, o sol apareceu”.
Com o “céu aberto” e a animação dos participantes, o pastor Luís Donizetti Vaz Campos destacou que a marcha cumpriu com seu papel. “Ela representa um momento de adoração a Deus, de confraternização entre as pessoas, independentemente de credo religioso, seja católico ou evangélico”, disse.
Essa confraternização é composta por preces, pregação, mensagens e coroada com música. “Ela engloba vários segmentos para um bem comum”, encerrou.
Créditos: Cristiano Mota
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