A partir de hoje, quarta-feira, 1º, motoristas que utilizarem malha viária administrada por concessionárias pagarão mais caro nas tarifas. Em nota divulgada na segunda-feira, 29 de junho, a Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo) informou que o reajuste foi feito por 19 concessionárias.
Também de acordo com o órgão, no Estado, em média, houve aumento de 5,32%. A Artesp destacou que o percentual “ficou abaixo da inflação”. Divulgou, ainda, que os percentuais variam conforme os contratos de concessão.
Doze concessionárias aplicaram o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) acumulado entre junho de 2014 e maio de 2015, de 4,11%. Os outros sete contratos de concessões rodoviárias de São Paulo preveem o IPC-A (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), de 8,47% no mesmo período.
Na região de Tatuí, os reajustes variam, com acréscimos de R$ 0,10 a R$ 0,40. Conforme tabela da Artesp, o menor aumento sentido pelos tatuianos é na praça de Araçoiaba da Serra (da rodovia Raposo Tavares – SP-270), acesso a Sorocaba. O valor do trecho passará de R$ 3,20 para R$ 3,30 (passeio e por eixo).
Nos pedágios na rodovia Antônio Romano Schincariol (SP-127), tanto no trecho do Morro do Alto I como no II, o aumento é de R$ 0,30 (de 8,90 para R$ 9,20). Em Boituva, na praça da rodovia Presidente Castello Branco, o pedágio que custava R$ 7,90 é de 8,20, mesmo percentual de aumento da SP-127.
Ainda na Castello Branco, a caminho de São Paulo, o pedágio em Itu (quilômetro 74) subiu de R$ 9,60 para R$ 10. Em acesso à capital, os tatuianos precisarão pagar mais R$ 3,70, referente ao terceiro e último pedágio do trecho, em Barueri (o valor até a terça-feira, 30 de junho, era de R$ 3,50).
Em nota, a Artesp afirmou que desde 2013, o governo do Estado vem implantando medidas que resultaram no “barateamento do pedágio nas rodovias estaduais paulistas”. As principais ações foram o reajuste zero ao usuário, em 2013, quando o percentual de aumento 6,5% não foi repassado para os motoristas.
No ano seguinte (2014), o aumento previsto seria de 6,37%. Porém, a agência autorizou repasse médio de 5,29%, considerando cobrança do eixo suspenso de veículos comerciais.
“Não fossem essas medidas, as tarifas teriam sofrido elevação média de 22,91% entre 2013 e 2015. Com as medidas pró-usuário, o reajuste médio entre 2013 e 2015 foi de 11,09%, ou seja, bem abaixo do acumulado”, citou a agência.