Cristiano Mota
Conselheiras e voluntárias integram equipe de vendas: abertura na quarta teve presença de Ana Paulo, Jorge Rizek e de funcionários municipais
Até às 22h deste sábado, 9, quem passar pelo Centro Cultural poderá comprar um dos vários produtos disponibilizados pelo Fundo Social de Solidariedade.
O “Bazar do Dia das Mães” abriu as portas na manhã de quarta-feira, 6, com 1.200 opções de presentes. Entre elas, novidades na parte de culinária.
Cecília Trindade e Vilma Albuquerque foram as primeiras a conferir o leque de produtos colocados à venda. Na abertura da edição 2015 do bazar – a segunda sob responsabilidade da presidente do órgão e primeira-dama Ana Paula Cury Fiuza Coelho – elas buscavam por itens de decoração.
Frequentadoras assíduas do bazar, elas comentaram que o maior atrativo é a “beleza dos produtos e os preços”. “Todos os anos, nós comparecemos nesse bazar do Dia das Mães e do Natal. Esse evento é sempre muito esperado”, disseram.
Cecília e Vilma procuraram por presentes para a data e aproveitaram para levar peças que serão bem-vindas em casa. Entre os itens pesquisados, elas encontraram guardanapos e toalhas. “Tudo é de muito bom gosto. Os itens de decoração, as peças de roupas. Essas feiras são excelentes”.
Coordenadora dos cursos de artesanato e de eventos do Fundo Social, Ana Paula Macedo Camargo relatou que os itens disponibilizados à venda são produzidos com base em pesquisas. Segundo ela, as peças seguem tendência da moda.
Funcionária da entidade há três anos, Ana Paula também coordena eventos e os trabalhos que os antecedem. Entre eles, a escolha dos materiais utilizados nos produtos. “Nós vamos até São Paulo para ver a tendência”, iniciou.
Com base em informações obtidas pela equipe, a coordenadora escolhe os tipos de tecidos e as cores que serão mais utilizadas na estação. Os materiais são submetidos ao crivo das professoras que lecionarão nas aulas de corte e costura, bordado, tricô, crochê, além das demais capacitações oferecidas.
“Por exemplo, listamos todos os materiais para o ‘composê’ (combinação) dos ‘nécessaires’, tanto para definirmos os menores como para os maiores. As professoras nos passam uma lista e nós vamos ‘dando harmonia’ aos materiais”, disse.
O bazar deste ano segue tendência “mais colorida”. Em 2014, o Fundo Social adotou o tom bege, mais predominante nos produtos de cama, mesa e banho.
Quem passar pelo bazar pode encontrar batas e roupas feitas pelas alunas da Escola da Moda, peças de artesanato (incluindo kits para cozinhas com peças para galão de água, guardanapo e toalhas). Também estão à venda almofadas, sabonetes artesanais e perfumes. “Há uma variedade”, disse Ana Paula.
Os preços variam entre R$ 7 e R$ 150, sendo estampados em etiquetas personalizadas. Para recepcionar o público, o Fundo Social designou uma equipe de professoras, conselheiras e voluntárias. “Elas dão dicas de quais produtos comprar e combinação de roupas para as pessoas”, contou a coordenadora.
Em 2015, o bazar inovou com os produtos da culinária, no Café do Centro Cultural. Neste ano, além dos beliscões e salgadinhos, o Fundo Social vende pão de mel.
“Sempre de um ano para outro, nós costumamos trazer novidades”, declarou a presidente do Fundo Social. Além de se atentar às tendências, Ana Paula relatou que a equipe procura variar nos produtos, para aumentar o público.
Conforme ela, o bazar é considerado o local ideal para quem ainda não tem opção de presente para a data. Os preços também costumam ser mais “convidativos”.
“Alguns dos nossos itens da culinária, por exemplo, podem sair a R$ 5, que é o preço de uma fatia individual de um bolo. Além disso, os produtos vêm em uma embalagem bonita, uma vez que costumo dizer que apresentação é tudo”, disse.
O bazar deve terminar na noite do sábado, ou até que os produtos sejam vendidos. No Café, o público pode adquirir bolos, salgados e biscoitos, produzidos por professoras dos cursos de padaria artesanal. Entre os itens, está o bolo indiano, considerado sucesso na Festa do Doce – que acontece em julho.
“Nós costumamos manter os produtos e lançar novidades. Neste ano, estamos vendendo o pão de mel”, informou Ana Paula. Conforme ela, esse tipo de iniciativa funciona como preparativo para o evento gastronômico.
A ideia é aproveitar a feira – que antecede à festa – para analisar a aprovação do público. “Nós verificamos a saída até para lançarmos na Festa do Doce”, disse a presidente do Fundo Social. No mesmo evento, Ana Paula lançará o livro de receitas. Ao todo, mil exemplares serão vendidos.
O livro custará entre R$ 30 e R$ 35, tendo em média de 80 a 90 receitas. “Ainda não tenho fechada essa quantidade porque queremos colocar um pouco da parte histórica dos doces. Então, estamos na fase de entrevista com os doceiros. Não vai ser só um livro de receitas, ele terá curiosidades”, antecipou.
A primeira-dama participou da abertura do bazar e acompanhou as vendas durante os três primeiros dias (até o fechamento desta edição, sexta-feira, 8, 17h).
Na manhã de quarta, ela promoveu uma reunião de motivação com a equipe. Também recepcionou o público que compareceu à solenidade de abertura.
Os recursos obtidos com as vendas são revertidos para o próprio Fundo Social. “Nós utilizamos o recurso para comprar tecidos, fazer investimentos, ou, então, lançar alguma novidade, comprando equipamento novo”.
Autoestima
Opção de presente para as mães, o bazar também é considerado uma ação de promoção da autoestima. Ana Paula destacou que, no evento, as alunas, professoras e voluntárias podem conferir os resultados de seus trabalhos na prática.
“Bastante aluno vem aqui para ver como estão sendo expostos os produtos que eles ajudaram a confeccionar. E isso faz bem para a autoestima”, disse Ana Paula.
Parte dos itens à venda no bazar foi feita especialmente para o evento. As demais foram produzidas como exercícios nos cursos, como tricô e crochê. “Muitas alunas fizeram pesos de porta que temos em videoaula”, comentou a primeira-dama.
De acordo com ela, o Fundo Social está expandido a experiência de ensinar via internet. Tanto que pretende fazer um lançamento oficial delas. “Nós começamos a perceber que está tendo muita visualização até para fora do Brasil”.
Ana Paula afirmou que o projeto do município é pioneiro e que democratiza o acesso aos cursos. “Muitas pessoas que não têm tempo de fazer capacitação nos centros conseguem fazer as aulas em casa”, argumentou.
A constatação é feita por meio de comentários e sugestões dos usuários.