Aqui, Ali, Acolá
José Ortiz de Camargo Neto *
Caros amigos:
Entrevistei recentemente a doutora em biologia Gabriela Leviski, a qual mostrou que há animais imortais, como a água viva, as hidras e uma espécie de planária que, pode-se dizer, vivem eternamente.
Segundo Leviski, elas têm um potencial eterno de se regenerar e recuperar aquilo que foi perdido. Se isso ocorre em seres inferiores, por que não considerar que o mesmo deveria acontecer conosco, aliás como fala o Genesis, que fomos criados imortais?
Separei aqui uns trechos da fala da Dra. Leviski, os quais acho tremendamente interessantes.
“Diferente do que se acredita, que a gente tende a morrer, nosso corpo está o tempo todo fazendo a gente sobreviver. Temos nas nossas células elementos que tentam fazer o tempo todo que a gente sobreviva, que nosso corpo se regenere, que nosso corpo se limpe, que a gente se recupere de todo aquele mal que a gente faz com nosso corpo, mas chega um determinado momento que não dá mesmo, e a gente envelhece, e a gente morre. Mas até nosso corpo mostra que existe uma tendência até à imortalidade, mas a gente não consegue entender isso, se a gente não traz o aspecto espiritual e divino para esta conversa”.
Em nosso diálogo, posterior à entrevista, Dra. Gabriela Leviski afirmou que com nossas emoções negativas, como ira, inveja, soberba etc., “causamos grande estrago em nosso organismo, como afirma a Moderna Medicina Psicossomática”, havendo necessidade de consciedntizá-las para haver um reequilíbrio psicorgânico.
Outro trecho da entrevista:
“É conhecido que tem uma água viva, também tem um grupo de animais chmados hidras, que são próximos à água viva, também uma espécide de planária que são animais que vivem eternamene. É como se eles fossem constituídos unicamente de células-tronco no corpo deles, então aquelas células têm um potencial eterno de se regenerar e recuperar aquilo que foi perdido. E a gente talvez também tenha isso, porque as nossas células mostram que existem processos de regeneração contínuos em nosso corpo, mas que vão perdendo força ao longo do tempo, nos ataques que a gente faz ao próprio corpo.”
É bom lembrar que mesmo a pele de nosso corpo se renova completamente a cada 28 dias em adolescentes, podendo levar de 28 a 42 dias em meia-idade e até 84 dias após os 50 anos para uma renovação total. O que significa que em 70 anos de vida, trocamos totalmente de pele 280 vezes!
E isso ocorre também com nosso sangue, que se renova totalmente em ciclos variáveis para os glóbulos vermelhos, brancos, plaquetas etc.
O que justifica aquele ditado: “o ser humano não morre, mata-se!”
* Jornalista e escritor tatuiano
