Novembro Azul
A dor no quadril pode ser sinal de câncer de próstata? Essa é uma dúvida que muitas pessoas têm e com toda razão. Em especial nesse mês do Novembro Azul, que marca o combate ao câncer de próstata.
Segundo o médico ortopedista Dr. Mateus Jerônimo, especialista em quadril, em alguns casos a dor pode ser um alerta importante, “isso acontece porque o câncer de próstata, quando não diagnosticado precocemente, pode se espalhar para outros lugares, outros órgãos, e os ossos são um dos locais mais afetados, principalmente os ossos da bacia, do quadril, da coluna e do fêmur, pela proximidade”, alerta ele.
De acordo com o médico, essas dores, para serem diferenciadas, é importante entender que elas costumam ser profundas, e não encontram relação direta com as dores que normalmente acometem o quadril que vai doer dependente do movimento que a pessoa realiza.
“Então, se um homem está apresentando dor persistente nos quadris, mesmo após algum tratamento ortopédico, é fundamental, sem demora, investigar causas sistêmicas, incluindo neoplasias”, adverte.
Na visão do especialista, o mais importante, porém, é a prevenção e o acompanhamento correto, regular, consulta com urologista, exames de PSA, o toque retal, etc. “Nesses exames é possível identificar já o câncer de próstata ainda em fase inicial. E as chances de cura nessa fase são superiores a 90%. Então, o recado é muito claro. Não ignore sinais do seu corpo e mantenha seus exames em dia. Cuidar da saúde é um ato de coragem e responsabilidade”, conclui.
*Dr. Mateus Jerônimo*
Especialista em prótese total do quadril, o médico realiza cirurgias em hospitais de excelência como Sírio-Libanês, Vila Nova Star, Beneficência Portuguesa, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Santa Casa de Santos.
É membro titular da Sociedade Brasileira de Quadril (SBQ) e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).
Foi coordenador de ortopedia em hospitais de referência. Além da prótese do quadril, tem experiência em cirurgias complexas da pelve e do acetábulo, área restrita a poucos especialistas.
Ao longo de sua formação, também serviu como médico no Exército Brasileiro e no Batalhão da Guarda Presidencial.
