RIZEK (15/02/2015) parte 2





Há 36 anos, lancei o baile Vermelho e Preto. Ele foi apresentado como Grande Baile Vermelho e Preto – o baile de gala do Carnaval de Tatuí.

No primeiro baile, ninguém botava fé – poucos, pouquíssimos acreditaram. “Quem é esse louco que está fazendo baile em Tatuí na sexta-feira de Carnaval? Não chega ao segundo ano”.

O baile cresceu, ficou um big evento. Ganhou até quatro dias de Carnaval. Conforme a música, tive que dançar para manter no ar.

Da sexta, passou para o sábado que antecedia ao Carnaval…

No ano passado, encerramos esse capítulo…

No último sábado, apresentamos, para a cidade, um novo Vermelho e Preto. Sem aquele peso, sem querer ser o melhor e maior.

Criamos uma festa despojada, cheia de cores, todas as cores, bem à vontade, em torno das águas (um líquido pra lá de precioso) ao por do sol.

Mais uma vez, a previsão do tempo era de chuva, mas o dia nasceu iluminado pelo sol, que foi até o entardecer-escurecer e a lua majestosa apareceu no céu estrelado, iluminando a “Capital da Música”.

E a música que se ouviu por lá foi da melhor qualidade: marchinhas, músicas de Carnaval do tempo do Thunder, samba-enredo, samba raiz, axé com DJ Fio. Kem Kesamba (Sorocaba) foi a primeira banda a subir ao palco.

O grupo No Pagode do Morro foi aplaudidíssimo e elogiadíssimo, sob o comando de X Nando, de Tietê.

A performance da bateria da Banda do Bonde foi iniciada com Pedro Oliveira, cantando o samba-enredo.

A festa se encerrou aos 30 minutos de domingo, com a banda Vibe Folia.

E, assim, mais uma vez o Vermelho e Preto ditou moda e fez uma deliciosa festa, trazendo um pouco de alegria à “Capital da Música”, que, a cada dia que passa, fica mais séria e sisuda. Lembre-se que, além da música (em todos os seus gêneros), temos a ternura.

Obrigado à diretoria do clube, por acreditar no evento.

Obrigado a Edinho e Cassiano, pela parceria, e até 2016.