Coop pretende dobrar o número de drogarias

O plano estratégico já foi aprovado. Em um prazo de quatro anos, a Coop – Cooperativa de Consumo deverá contar com 80 drogarias, praticamente o dobro da estrutura atual, de 42 unidades, sendo 30 anexas às lojas de autosserviço e outras 12 de rua.

O programa de expansão está respaldado e um estudo de oito meses conduzido por consultoria especializada, que reavaliou o modelo de negócio até então desenvolvido pela empresa.

De acordo com o diretor-presidente Marcio Valle, o setor drogaria já detém participação de 17% no faturamento geral da rede, percentual que vem aumentando desde 2013, com a investida da Coop na instalação de drogarias de rua.

Segundo ele, trata-se de um negócio forte e em plena expansão, “além do impacto social que proporciona às comunidades, ao oferecer medicamentos e demais produtos a preços muito competitivos”.

O plano estratégico já está sendo colocado em prática. “Estamos individualizando a estrutura, com operações, inteligência de mercado, trade marketing e treinamento específicos”, explica Valle.

O trabalho já resultou, inclusive, na ampliação do mix de produtos oferecidos, respeitando as restrições para este tipo de negócio.  Agora, os ambientes das drogarias oferecem 8.000 itens, contra os 7.000 disponibilizados antes, trazendo como reforço itens de perfumaria, dermocosméticos e mercearia.

O número de funcionários também está sendo ampliado, “como forma de aprimorar ainda mais o atendimento de seus cooperados e clientes”, segundo adianta o diretor-presidente, acrescentando que outro ponto que reforça a decisão para a ampliação da rede de drogarias está ligado ao aumento da expectativa de vida da população brasileira.

“A população brasileira está envelhecendo, novas tecnologias e medicamentos estão sendo desenvolvidas com acessos facilitados, fazendo com que o mercado tenha forte expectativa de crescimento”, destaca Valle.

Sem contar que a abertura de uma drogaria envolve investimento bem menor do que abrir um supermercado. “A Coop é muito competitiva, seja pelos preços justos, qualidade dos serviços oferecidos, padrão reconhecido nas demais operações nos supermercados e nos postos de combustíveis”, explica.