Conservatório de Tatuí recebe a Orquestra Jovem do Estado

Grande espetáculo no Conservatório traz Orquestra Jovem na noite deste sábado (foto: AI Conservatório)

O Conservatório de Tatuí recebe neste sábado, 8, a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo – ambas instituições vinculadas à Secretaria da Cultura do Estado. O concerto traz para a Capital da Música o renomado solista Antonio Meneses ao violoncelo. O grupo se apresenta no teatro “Procópio Ferreira”, às 18h, com entrada gratuita.

“É um presente receber na escola a Orquestra Jovem do Estado e o violoncelista Antonio Meneses, conhecido internacionalmente por sua técnica e performance”, salienta o assessor artístico do CDMCC, Gustavo Barbosa-Lima.

Meneses nasceu em 1957, em Recife (PE), em uma família de músicos – seu pai era primeiro trompa da Ópera do Rio de Janeiro.

Começou a estudar violoncelo aos dez anos e, aos 16 anos, conheceu o famoso violoncelista italiano Antonio Janigro, que o convidou a frequentar sua classe em Düsseldorf e, mais tarde, em Stuttgart (Alemanha). Em 1977, ganhou o primeiro prémio no Concurso Internacional ARD de Munique e, em 1982, o primeiro prêmio e medalha de ouro no Concurso Tchaikovsky de Moscou.

Apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo: Filarmônica de Berlim, Sinfônica de Londres, Sinfônica da BBC, do Concertgebouw de Amesterdã, Sinfônica de Viena, Filarmônica Checa, Filarmônica de Moscou, Filarmônica de São Petersburgo, Filarmônica de Israel, Orchestre de la Suisse Romande, a da Rádio da Baviera, Filarmônica de Nova Iorque, National Symphony Orchestra (Washington D.C.) e Sinfônica NHK de Tóquio, entre outras.

Entre os distintos maestros com quem colaborou, contam-se: Herbert von Karajan, Riccardo Muti, Mariss Jansons, Claudio Abbado, André Previn, Andrew Davis, Semion Bychkov, Herbert Blomstedt, Gerd Albrecht, Yuri Temirkanov, Kurt Sanderling, Neeme Järvi, Mstislav Rostropovich, Vladimir Spivakov e Riccardo Chailly.

Neste concerto, o grupo interpretará a “Sinfonia nº 44 – Júpiter”, de Wolfgang Amadeus Mozart. Em seguida, “Dom Quixote”, de Richard Strauss.

A regência é do maestro Claudio Cruz, que também iniciou na música com o pai, o luthier João Cruz, e, posteriormente, recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia e Olivier Toni.

Foi regente titular das sinfônicas de Ribeirão Preto e Campinas. Atuou como diretor artístico e regente nas montagens das óperas “Lo Schiavo” e “Don Giovanni”, em Campinas, e “Rigoletto” e “La Boheme”, em Ribeirão Preto.

Participa de festivais internacionais nos EUA e no Brasil. Atua como regente convidado em diversas orquestras no Brasil, América do Sul, Europa e Japão. Atualmente, é regente e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e primeiro violino do Quarteto de Cordas Carlos Gomes.

Orquestra Jovem

Referência tanto pelo bem-sucedido plano pedagógico quanto pela cuidadosa curadoria artística, a Orquestra Jovem do Estado é sinônimo de excelência musical no Brasil.

“Desde a reformulação, em 2012, a orquestra passou a ter uma exigente programação artística aliada a um novo plano pedagógico, elaborado pela Santa Marcelina Cultura, o que ocasionou um expressivo salto de qualidade do grupo”, conforme divulgado pela assessoria de comunicação do CDMCC.

A Santa Marcelina Cultura convidou Claudio Cruz, em 2012, para assumir a direção musical e a regência principal da orquestra, “que atualmente apresenta uma marcante identidade sonora, com uma forte coesão interna que permite a construção de repertórios cada vez mais desafiadores técnica e estilisticamente”.

Esse resultado é fruto, também, da abrangência das atividades pedagógicas propostas, “que formam e inspiram os jovens instrumentistas”. Ciente da importância da vivência internacional para a formação dos jovens músicos, a orquestra realiza regularmente turnês no exterior.

O grupo já se apresentou em importantes salas de concerto, como o Lincoln Center, em Nova York, o Kennedy Center, em Washington, e a Konzerthaus, em Berlim – além de ter participado, como orquestra residente, do Festival Berlioz, na cidade natal do compositor francês, La Côte-Saint-André, interpretando a “Sinfonia Fantástica”.