Campanha de vacinação contra gripe inicia segunda fase com novo público

Nas UBSs, a vacinação tem início às 8h, com término às 16h (foto: AI Prefeitura)

Teve início na segunda-feira, 22, a segunda etapa da 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza. As imunizações são promovidas pela Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, em todas as UBSs (unidades básicas de saúde) do município.

A nova etapa tem como público-alvo: idosos, profissionais da saúde e professores, pacientes com doenças crônicas, povos indígenas, adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e presidiários.

Apesar de a campanha ter entrado na segunda etapa, as crianças de seis até seis anos, gestantes e puérperas (mulheres que deram à luz há 45 dias ou menos), que não foram vacinadas durante a primeira etapa, entre os dias 10 e 21, podem tomar a vacina normalmente.

A primeira fase da 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vacinou 1.235 pessoas no município, sendo 884 crianças, 305 gestantes e 46 puérperas.

“As gestantes podem estar em qualquer idade gestacional. Todas as mulheres grávidas devem tomar a vacina para se proteger do vírus, desde as primeiras semanas de gestação até perto de nascer. Em qualquer idade, ela já pode e deve ir tomar a vacina”, ressaltou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, enfermeira Rosana Oliveira.

“Somente pessoas que são alérgicas a ovo não podem tomar a vacina”, recomenda.

Em todas as UBSs, a vacinação tem início às 8h, com término às 16h. Somente nas unidades rurais e na UBS do Santa Cruz a vacinação se encerra às 13h. O “Dia D” da campanha está previsto para 4 de maio, um sábado.

Conforme a VE, até o início deste mês, não foram registrados casos da doença em Tatuí. No ano passado, nove foram confirmados. Duas mulheres, de 41 e 66 anos, morreram vítimas da doença.

Uma tinha doenças crônicas (diabetes e hipertensão) e estava hospitalizada em uma UTI (unidade de terapia intensiva) e outra faleceu em um hospital de Sorocaba.

Os outros casos positivos da doença envolveram duas crianças (de três e seis anos), duas mulheres (70 e 46 anos) e três homens (54, 56 e 96 anos).

Rosana afirmou que a maioria dos casos registrados foi de pacientes não vacinados e que as duas mortes foram de pessoas consideradas, pelo Ministério da Saúde, como pertencentes a grupos de risco. “De nove casos positivos, somente um estava imunizado. A falta da vacina teve uma grande influência nestes casos”, destacou.

Segundo ela, caso a pessoa que faz uso da vacina desenvolva sintomas típicos de doença do trato respiratório (nariz entupido, tosse e dor de garganta, por exemplo), isso não está relacionado com o imunizante, porque ele é elaborado com o vírus morto.

“Muitas vezes, a pessoa se vacina contra a gripe, mas já está com o vírus no corpo. Aí, coincide de ficar doente e achar que é da vacina. Mas, na realidade, não é”, acrescentou.

Ela ainda alerta que a vacina contra gripe é segura e a intervenção, mais importante para evitar casos graves e mortes pela doença. A dose trivalente protege contra três cepas do vírus influenza.

Até o início deste mês, em todo o Brasil, foram registrados 212 casos de síndrome respiratória aguda grave por influenza, dos quais 145 por H1N1, 7 por H3N2 e 28 por influenza B.

Houve 39 óbitos, sendo 38 por H1N1 e 1 por influenza B. No estado de São Paulo, foram registrados 11 casos, sem registro de óbito.

Rosana lembra que quem foi imunizado no ano passado deve tomar a vacina novamente neste ano, tendo em vista que ela precisa ser reformulada para proteger contra as cepas do vírus que estão em circulação.

Para tirar dúvidas e solicitar mais informações, basta ligar para (15) 3259-6358, ou procurar a UBS mais próxima.

 

Nas UBSs, a vacinação tem início às 8h, com término às 16h (foto: AI Prefeitura)