Advogada vai a PC para registro de estelionato e de ‘falsidade’





Uma advogada de 30 anos procurou o 1o DP (Distrito Policial) para registrar boletim de estelionato e falsidade ideológica. Ela alega que teve o nome usado indevidamente por representante de uma empresa num processo de cobrança contra outro empreendimento.

O crime teria ocorrido em dezembro do ano passado, tendo a advogada procurado a Polícia Civil neste mês, na tarde de terça-feira, 11.

Ela informou que havia tomado ciência do fato por conta de notificação de uma representação movida contra ela junto à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), de São Paulo.

Em depoimento, a defensora disse que pessoas não identificadas estariam “tentando auferir vantagem indevida”. Ela afirmou que os golpistas teriam usado documento com assinatura falsificada dela para tentar fazer cobrança indevida em nome de uma empresa de “criação e editoração”, sediada em São Paulo.

A tentativa de cobrança teria sido feita por meio de outra empresa, que funcionaria em Itapira (São Paulo). Essa, teria realizado procedimento contra uma terceira empresa, de fabricação de uniformes, com sede em Goiânia (Goiás), constando inscrição da OAB dela e CNPJ da segunda empresa.

Ainda em declarações, a advogada relatou que pesquisou dados sobre as empresas e teria descoberto que a sediada em São Paulo não teria contratado a de Itapira. Afirmou, também, que o representante da empresa de cobrança teria dito, pessoalmente ao advogado dela, que não a conhecia.

Ela relatou, ainda, que tentou localizar a empresa de cobranças – que teria utilizado o nome dela –, mas que não havia conseguido entrar em contato com nenhum representante.

Declarou, por fim, que, ao consultar os dados da companhia na internet, verificou que ela “tem o nome envolvido em vários golpes”.